SP inicia hoje pré-cadastro para vacinação infantil contra covid-19
O governador de São Paulo, João Doria (PSDB), anunciou hoje a abertura do pré-cadastro de crianças para a vacinação contra a covid-19. O registro deve ser feito na plataforma VacinaJá, que organiza os dados da campanha de imunização no estado.
"Os pais já podem incluir os filhos de 5 a 11 anos no sistema. O pré-cadastro agiliza o atendimento na vacinação. Basta acessar o site do governo e incluir os dados solicitados", explicou Doria durante entrevista coletiva realizada no início desta tarde em São Paulo.
O governador afirmou que o estado de São Paulo está preparado para iniciar a vacinação "da forma mais efetiva e rápida por dia". A precisão é que o primeiro lote de imunizantes para crianças da Pfizer, a única aprovada pela Anvisa para essa faixa etária, sejam entregues ao governo federal amanhã pela manhã.
A coordenadora de Controle de Doenças da Secretaria da Saúde de SP, Regiane de Paula, estimou que a campanha de imunização da faixa etária deverá começar entre os dias 14 e 15 de janeiro no estado.
"As carteiras vacinais já foram distribuídas. Já estamos prontos para receber a vacina do Ministério da Saúde", afirmou, destacando, porém, que o quantitativo a ser repassado "é pequeno" — SP deverá receber 248 mil doses do lote que chega amanhã, segundo ela.
O Ministério da Saúde estima receber 4,3 milhões de doses da vacina pediátrica da Pfizer em janeiro, 7,2 milhões em fevereiro e 8,4 milhões em março. Atualmente, há cerca de 20 milhões de crianças entre 5 e 11 anos no Brasil.
Na semana passada, Doria já havia afirmado que a capacidade do estado é vacinar todas as crianças de 5 a 11 anos, com pelo menos uma dose, em até três semanas. "Quanto mais rápido vacinarmos as crianças, mais protegidas elas estarão", disse Doria.
No início desta semana, o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, anunciou a antecipação de 600 mil doses do imunizante infantil produzido pela Pfizer, que devem chegar amanhã ao Brasil.
Apesar de ter sido liberada pela Anvisa em 16 de dezembro, a entrada do imunizante na campanha coordenada pelo governo federal, porém, só foi confirmada em 5 de janeiro — na contramão ciência, o presidente Jair Bolsonaro (PL) é contra a vacinação infantil.
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