Covid: país tem média móvel de 52.714 casos conhecidos, a maior em 6 meses
Nas últimas 24 horas, o Brasil registrou 138 mortes causadas pela covid-19 e 88.464 exames positivos conhecidos para a doença. A média móvel dos novos exames positivos conhecidos da última semana, em alta desde 29 de dezembro, ficou em 52.714. O número é o mais alto já registrado desde 2 de julho, há seis meses.
Os dados são do consórcio de veículos de imprensa, do qual o UOL faz parte.
A média móvel de mortes da última semana está em 123. Desde o início da pandemia, o país soma 620.419 óbitos em decorrência da covid-19.
Amapá, Acre, Alagoas e Sergipe não registraram óbitos. Paraíba também não informou novas mortes, mas alegou ter passado por instabilidades no sistema de notificação do Ministério de Saúde.
Desde março de 2020, o Brasil teve 22.718.606 casos notificados da doença a partir de testes.
Média de casos em aceleração
A média móvel de casos conhecidos no Brasil está em aceleração de 614%. A variação é calculada comparando a média com o mesmo índice de 14 dias atrás. Se o valor ficar abaixo de -15%, indica tendência de queda; acima de 15%, aceleração; entre os dois valores, significa estabilidade.
A média móvel de casos está em aceleração em 26 unidades federativas. Apenas a Paraíba está em queda.
Média de mortes estável
A média de mortes apresenta estabilidade (7%) no território nacional. Também apresentam tendência de estabilidade as regiões Centro Oeste (-6%) e Nordeste (-8%); já o Norte (127%) e o Sul (59%) estão em alta. O Sudeste (-74%) é a única região em queda.
Dez estados e o Distrito Federal estão em queda, seis em estabilidade, e dez em aceleração. Isso não necessariamente espelha a verdadeira variação de cada um deles, já que muitos dados foram afetados pelo apagão no sistema do Ministério da Saúde.
Veja a situação por estado e no Distrito Federal
Região Sudeste
- Espírito Santo: queda (-35%)
- Minas Gerais: alta (18%)
- Rio de Janeiro: queda (-66%)
- São Paulo: alta (58%)
Região Norte
- Acre: estabilidade (0%)
- Amazonas: alta (20%)
- Amapá: queda (-43%)
- Pará: alta (161%)
- Rondônia: alta (36%)
- Roraima: queda (-100%)
- Tocantins: estabilidade (0%)
Região Nordeste
- Alagoas: alta (300%)
- Bahia: alta (81%)
- Ceará: queda (-24%)
- Maranhão: estabilidade (7%)
- Paraíba: queda (-43%)
- Pernambuco: estabilidade (-2%)
- Piauí: alta (64%)
- Rio Grande do Norte: queda (-46%)
- Sergipe: estabilidade (0%)
Região Centro-Oeste
- Distrito Federal: queda (-38%)
- Goiás: estabilidade (0%)
- Mato Grosso: alta (153%)
- Mato Grosso do Sul: queda (-17%)
Região Sul
- Paraná: alta (60%)
- Rio Grande do Sul: queda (-24%)
- Santa Catarina: queda (-19%)
SP restringe a 70% torcida em futebol e pede que cidades limitem eventos
O governo de São Paulo anunciou hoje uma determinação de limite de 70% na ocupação da torcida em estádios durante jogos de futebol no estado. A regra passa a valer a partir do dia 23 de janeiro, com a volta do Campeonato Paulista.
Para outros eventos que promovam aglomeração, como apresentações musicais, a gestão do governador, João Doria (PSDB) delegou às prefeituras paulistas a decisão de restringir novamente a capacidade de público. Mas a recomendação do estado para os municípios é que haja redução de 30% no número de pessoas presentes eventos públicos.
O anúncio, feito em entrevista coletiva no início da tarde desta quarta-feira, se dá em meio ao avanço das infecções pela variante ômicron, que se mostra mais transmissível do que as outras cepas do vírus. Na capital, a variante já está presente em 80,95% dos exames analisados pelo Instituto Butantan depois de disponibilizados pela Prefeitura de São Paulo.
Veículos se unem pela informação
Em resposta à decisão do governo Jair Bolsonaro de restringir o acesso a dados sobre a pandemia de covid-19, os veículos de comunicação UOL, O Estado de S. Paulo, Folha de S.Paulo, O Globo, g1 e Extra formaram um consórcio para trabalhar de forma colaborativa para buscar as informações necessárias diretamente nas secretarias estaduais de Saúde das 27 unidades da Federação.
O governo federal, por meio do Ministério da Saúde, deveria ser a fonte natural desses números, mas atitudes de autoridades e do próprio presidente durante a pandemia colocam em dúvida a disponibilidade dos dados e sua precisão.
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