Topo

Esse conteúdo é antigo

Covid: 153,4 milhões de brasileiros completam vacinação, 71,4% da população

Mais de 153,4 milhões de brasileiros completaram a vacinação contra a covid-19 - Evandro Leal/Enquadrar/Estadão Conteúdo
Mais de 153,4 milhões de brasileiros completaram a vacinação contra a covid-19 Imagem: Evandro Leal/Enquadrar/Estadão Conteúdo

Colaboração para o UOL, em São Paulo

17/02/2022 20h03

O Brasil atingiu os 153,4 milhões de habitantes com vacinação completa contra a covid-19, como indica o boletim divulgado hoje pelo consórcio de veículos de imprensa do qual o UOL faz parte. Até aqui, 153.442.549 pessoas foram vacinadas com a segunda dose ou a dose única, o que representa 71,43% da população do país. Os dados foram obtidos junto às secretarias estaduais de saúde.

O total de doses aplicadas entre ontem e hoje foi de 1.426.858. Neste período, 157.725 brasileiros concluíram o ciclo vacinal, com 152.600 segundas e 5.125 únicas. Ainda foram imunizadas 602.865 pessoas com a primeira e 666.268 com a de reforço desde as 20h de ontem.

Até agora, o número de habitantes vacinados com a primeira dose chegou a 170.609.984, o equivalente a 79,42% da população nacional. Já são 58.593.781 brasileiros imunizados com a dose de reforço até aqui.

Quanto à vacinação infantil, 6.742.032 crianças entre 5 e 11 anos já receberam a primeira dose, o correspondente a 32,89% da população desta faixa etária.

Nas últimas 24 horas, 23 estados informaram novos dados referentes à vacinação.

Em termos percentuais, o estado de São Paulo ocupa a primeira posição entre aqueles com a maior parcela da população com vacinação completa: 80,03% de seus habitantes. Piauí (77,77%), Santa Catarina (77,18%), Minas Gerais (74,5%) e Paraná (73,52%) vêm na sequência.

O Piauí se mantém à frente quanto à aplicação da primeira dose: 88,26% da população local já recebeu a dose inicial. A seguir, estão São Paulo (87,5%), Ceará (81,66%), Paraná (81,31%) e Espírito Santo (81,31%).

Substituta de defensor da cloroquina na Saúde diz que tema está 'encerrado'

A nova secretária da SCTIE (Secretaria de Ciência, Tecnologia, Inovação e Insumos Estratégicos) do Ministério da Saúde, Sandra de Castro Barros, disse ontem que a discussão em torno do uso da hidroxicloroquina para o tratamento da covid-19 está "encerrada". O medicamento, sem eficácia científica comprovada contra a doença, é frequentemente divulgado pelo presidente Jair Bolsonaro (PL) e inclusive foi exaltada pelo ex-secretário da SCTIE Hélio Angotti Neto.

O médico declaradamente olavista Hélio Angotti Neto deixou o comando da SCTIE do Ministério da Saúde para assumir o cargo que era ocupado pela médica Mayra Pinheiro, conhecida como "Capitã Cloroquina". Com a saída de Angotti, Sandra Barros, que era diretora do Departamento de Assistência Farmacêutica e Insumos Estratégicos, assumiu o cargo.

Angotti Neto foi o responsável pela nota técnica, publicada pela pasta em janeiro, que colocou a cloroquina como eficaz contra a covid-19, e a vacina não. O medicamento já teve sua ineficácia comprovada contra a doença, sendo contraindicada, inclusive, pela OMS (Organização Mundial da Saúde).

Veículos se unem pela informação

Em resposta à decisão do governo Jair Bolsonaro de restringir o acesso a dados sobre a pandemia de covid-19, os veículos de comunicação UOL, O Estado de S. Paulo, Folha de S.Paulo, O Globo, g1 e Extra formaram um consórcio para trabalhar de forma colaborativa para buscar as informações necessárias diretamente nas secretarias estaduais de Saúde das 27 unidades da Federação.

O governo federal, por meio do Ministério da Saúde, deveria ser a fonte natural desses números, mas atitudes de autoridades e do próprio presidente durante a pandemia colocam em dúvida a disponibilidade dos dados e sua precisão.