Covid: 159,5 milhões de brasileiros completam vacinação, 74,2% da população
Mais de 159,5 milhões de brasileiros já completaram a vacinação contra a covid-19, como mostra o boletim divulgado hoje pelo consórcio de veículos de imprensa do qual o UOL faz parte. Até aqui, 159.506.948 pessoas receberam as duas doses ou a dose única de imunizante, o que representa 74,25% da população nacional. Os números foram obtidos junto às secretarias estaduais de saúde.
Entre ontem e hoje, houve a aplicação de 685.630 doses de vacina. Neste período, 159.469 brasileiros finalizaram o ciclo vacinal, com a aplicação de 156.126 segundas e de 3.343 únicas. Também foram imunizados 66.055 habitantes com a primeira e 460.106 com a de reforço.
Ao todo, 175.205.068 pessoas tomaram a primeira dose até o momento, o correspondente a 81,56% da população do país. Já são 74.105.290 doses de reforço aplicadas até agora.
Quanto à vacinação infantil, 10.242.660 crianças entre 5 e 11 anos receberam a dose inicial, o equivalente a 49,96% da população desta faixa etária; 2.403.493 concluíram o esquema vacinal (11,72%).
Desde as 20h de ontem, 21 estados forneceram dados atualizados sobre a vacinação.
Em termos percentuais, o estado de São Paulo continua na liderança entre aqueles com a maior parcela da população com vacinação completa: 83,7% de seus habitantes. Piauí (81,2%), Ceará (77,08%), Paraná (76,36%) e Rio Grande do Sul (76,22%) completam os cinco primeiros colocados.
O Piauí se mantém à frente, proporcionalmente, em relação à aplicação da primeira dose: 92,31% da população local. Na sequência, estão São Paulo (88,95%), Ceará (84,61%), Paraná (83,35%) e Rio Grande do Sul (83,17%).
Com queda em março, covid deixa de ser doença líder em mortes no país
Com a queda do número de casos e, consequentemente, de mortes, a covid-19 deixou de liderar o ranking de causa de óbitos no país no mês de março, segundo dados divulgados na terça-feira (22) pelos cartórios de registro civil.
A doença havia voltado a ser a principal causa de mortes no país na semana de 16 a 22 de janeiro, impulsionada pela chegada de variante ômicron e pelas aglomerações nas festas de fim de ano. Após sete semanas, a redução dos números colocou a covid-19 novamente na terceira posição da lista na semana de 6 a 12 de março.
Essa é a segunda vez, desde abril de 2020, que a covid-19 sai do topo do ranking de causa de mortes no Brasil. A primeira aconteceu nas 13 semanas entre 17 de outubro de 2021 e 15 de janeiro deste ano, quando infartos e AVCs (acidente vascular cerebral) voltaram a ser a principal causa de morte no país —como era antes da pandemia.
Veículos se unem pela informação
Em resposta à decisão do governo Jair Bolsonaro de restringir o acesso a dados sobre a pandemia de covid-19, os veículos de comunicação UOL, O Estado de S. Paulo, Folha de S.Paulo, O Globo, g1 e Extra formaram um consórcio para trabalhar de forma colaborativa para buscar as informações necessárias diretamente nas secretarias estaduais de Saúde das 27 unidades da Federação.
O governo federal, por meio do Ministério da Saúde, deveria ser a fonte natural desses números, mas atitudes de autoridades e do próprio presidente durante a pandemia colocam em dúvida a disponibilidade dos dados e sua precisão.
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