Covid: positividade de testes volta à taxa do pico da ômicron, diz estudo
A positividade dos testes para a covid-19 voltaram ao mesmo patamar de fevereiro, período de pico de contaminações pela variante ômicron do coronavírus, segundo estudo da Abrafarma (Associação Brasileira de Redes de Farmácia e Drogarias). De acordo com a associação, das 200.285 testagens rápidas realizadas nas farmácias entre os dias 27 de junho e 3 de julho, 70.455 tiveram diagnóstico positivo, o equivalente a 35%.
Na comparação mensal, o mês de junho terminou com 349.345 resultados positivos, mais que o dobro em relação a maio e superior a fevereiro, quando foram 349.287 testes positivos. Considerando todo o primeiro semestre, foram 1.909.914 casos contra 641.399 do segundo semestre do ano passado.
"Voltamos ao patamar de fevereiro depois da sensação de que a pandemia estava sob controle a partir de março", afirma Sergio Mena Barreto, CEO da Abrafarma, por meio de nota.
Desde a implementação desse serviço, em abril de 2020, as farmácias brasileiras promoveram 18.786.558 testes rápidos. Os resultados positivos somaram 4.375.501 (23%), contra 14.411.057 negativos (77%).
Mortes no maior patamar desde 25 de março
A média móvel de mortes causadas pela covid-19 no Brasil ficou em 245 ontem e chegou ao maior patamar desde 25 de março, segundo dados do consório de veículos de imprensa, do qual UOL faz parte. Naquela data, foi de 251.
Esse foi o 18º dia do índice em tendência de alta. O indicador variou 17% em relação a 14 dias atrás. Se o valor fica acima de 15%, como hoje, indica alta; abaixo de -15%, significa queda, e entre 15% e -15% sinaliza estabilidade.
A média móvel é considerada por especialistas o indicador mais confiável para medir o avanço ou retrocesso da pandemia. Ela é calculada a partir da média de mortes - ou de casos da doença - dos últimos sete dias.
Apenas o Nordeste acompanha o cenário de alta na média móvel de mortes, com 89%. Já outras quatro regiões têm estabilidade: Centro-Oeste (-1%), Norte (3%), Sudeste (11%) e Sul (9%). Entre as unidades da federação, 13 registram alta, oito estabilidade e cinco queda.
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