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Covid: Em estabilidade há 25 dias, média móvel de mortes fica em 204

Brasil já registrou mais de 680 mil mortes causadas pela covid-19 - Carlos Madeiro/UOL
Brasil já registrou mais de 680 mil mortes causadas pela covid-19 Imagem: Carlos Madeiro/UOL
Mariana Durães, Ricardo Espina e Hygino Vasconcellos

Do UOL e Colaboração para o UOL, em São Paulo e em Balneário Camboriú (SC)

11/08/2022 18h26Atualizada em 11/08/2022 20h28

A média móvel de mortes por covid-19 está há 25 dias em tendência de estabilidade. Hoje, o indicador ficou em 204. Os dados são do consórcio de veículos de imprensa, do qual o UOL faz parte.

A média móvel de mortes variou -8% em comparação a 14 dias atrás. Se o valor fica acima de 15%, indica alta; abaixo de -15%, como hoje, significa queda, e entre 15% e -15% sinaliza estabilidade.

A média móvel é calculada a partir da média de mortes —ou de casos— dos últimos sete dias. O índice é considerado por especialistas como a forma mais eficaz de medir a evolução da doença.

Apenas o Sudeste apresenta estabilidade na média móvel de mortes, com -15%. Já o Sul tem alta, de 71%. Por outro lado, outras três regiões registram queda: Centro-Oeste (-18%), Nordeste (-31%) e Norte (-22%).

Em relação às unidades da federação, quatro apresentam aceleração da média móvel, sete estão estáveis e outras 15 em queda.

Nas últimas 24 horas foram 173 óbitos em decorrência da doença. Alagoas, o Amazonas, o Amapá, o Distrito Federal, o Mato Grosso do Sul, a Paraíba, o Rio Grande do Norte, Roraima, Sergipe e o Tocantins não registraram mortes. Já São Paulo não divulgou os dados referentes a hoje. Desde o início da pandemia, foram perdidas 681.025 vidas no Brasil.

Também foram registrados 22.808 novos casos conhecidos de covid-19, chegando a um total de 34.118.403 testes positivos notificados desde março de 2020.

A média móvel de casos ficou em 22.405 hoje, chegando ao menor patamar em 77 dias. Este é o 21º dia em tendência de queda. O indicador variou -35% em relação a 14 dias atrás.

Quatro regiões seguem tendência nacional de queda na média móvel de casos: Centro-Oeste (-37%), Nordeste (-66%), Sudeste (-86%) e Sul (-19%). Já o Norte registra alta, de 67%.

Entre as unidades da federação, uma está em alta de casos, duas registram estabilidade e outras 23 apresentam queda.

Veja a situação da média móvel de mortes por estado e no Distrito Federal

Região Sudeste

  • Espírito Santo: queda (-53%)
  • Minas Gerais: queda (-16%)
  • Rio de Janeiro: alta (21%)
  • São Paulo: não atualizou os dados hoje

Região Norte

  • Acre: estabilidade (-50%)
  • Amazonas: queda (-47%)
  • Amapá: estabilidade (0%)
  • Pará: queda (-19%)
  • Rondônia: queda (-27%)
  • Roraima: estabilidade (0%)
  • Tocantins: queda (-50%)

Região Nordeste

  • Alagoas: queda (-52%)
  • Bahia: queda (-23%)
  • Ceará: estabilidade (10%)
  • Maranhão: alta (20%)
  • Paraíba: queda (-32%)
  • Pernambuco: estabilidade (0%)
  • Piauí: queda (-57%)
  • Rio Grande do Norte: queda (-85%)
  • Sergipe: queda (-62%)

Região Centro-Oeste

  • Distrito Federal: queda (-40%)
  • Goiás: estabilidade (0%)
  • Mato Grosso: queda (-53%)
  • Mato Grosso do Sul: estabilidade (-12%)

Região Sul

  • Paraná: alta (148%)
  • Rio Grande do Sul: estabilidade (9%)
  • Santa Catarina: alta (39%)

Dados do governo

O Brasil reportou 220 novas mortes causadas pela covid-19 nas últimas 24 horas, como indica o boletim divulgado hoje (11) pelo Ministério da Saúde. Desde o início da pandemia, a doença provocou 681.006 óbitos em todo o território nacional.

Pelos dados da pasta, houve 27.644 testes positivos para novo coronavírus entre ontem e hoje no Brasil, elevando o total de infectados para 34.124.579 desde março de 2020.

De acordo com o governo federal, houve 32.927.762 casos recuperados da doença até agora, com outros 515.811 em acompanhamento.

Veículos se unem pela informação

Em resposta à decisão do governo Jair Bolsonaro de restringir o acesso a dados sobre a pandemia de covid-19, os veículos de comunicação UOL, O Estado de S. Paulo, Folha de S.Paulo, O Globo, g1 e Extra formaram um consórcio para trabalhar de forma colaborativa para buscar as informações necessárias diretamente nas secretarias estaduais de Saúde das 27 unidades da Federação.

O governo federal, por meio do Ministério da Saúde, deveria ser a fonte natural desses números, mas atitudes de autoridades e do próprio presidente durante a pandemia colocam em dúvida a disponibilidade dos dados e sua precisão.