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Covid: Brasil registra 202 novas mortes em 24 h; media móvel fica em 179

Brasil já registrou mais de 682 mil mortes causadas pela covid-19  - Ellan Lustosa/Código19/Estadão Conteúdo
Brasil já registrou mais de 682 mil mortes causadas pela covid-19 Imagem: Ellan Lustosa/Código19/Estadão Conteúdo
Mariana Durães, Ricardo Espina e Hygino Vasconcellos

Do UOL e Colaboração para o UOL, em São Paulo e em Balneário Camboriú (SC)

18/08/2022 18h32Atualizada em 18/08/2022 20h50

O Brasil registrou 202 novas mortes em decorrência da covid-19 nas últimas 24 horas. A média móvel ficou em 179 hoje e voltou à tendência de estabilidade após 2 dias de queda. Os dados são do consórcio de veículos de imprensa, do qual o UOL faz parte.

O índice variou -12% em comparação a 14 dias atrás. Se o valor fica acima de 15%, indica alta; abaixo de -15%, significa queda, e entre 15% e -15%, como hoje, sinaliza estabilidade.

A média móvel é calculada a partir da média de mortes —ou de casos— dos últimos sete dias. O índice é considerado por especialistas como a forma mais eficaz de medir a evolução da doença.

Apenas o Sul acompanha o cenário nacional de estabilidade na média móvel de mortes, com variação de 12% em relação há 14 dias. Outras três regiões têm queda: Nordeste (-24%), Norte (-24%) e Sudeste (-18%). Já o Centro-Oeste registra alta de 106%.

Em relação às unidades da federação, seis apresentam aceleração da média móvel, cinco estão estáveis e outras 16 em queda.

Nesta quinta-feira (18), o Amapá, o Distrito Federal, o Mato Grosso do Sul e Sergipe, não registraram óbitos. Desde o início da pandemia, foram 682.276 mortes causadas pela doença no Brasil.

Nas últimas 24 horas o país teve ainda 21.355 novos casos conhecidos de covid-19. Ao todo, são 34.242.458 testes positivos notificados desde março de 2020.

A média móvel de casos ficou em 17.722, e chegou ao 28º dia em tendência de queda. O índice variou -34% em relação a 14 dias atrás.

As cinco regiões do país apresentam queda na média móvel de casos: Centro-Oeste (-53%), Nordeste (-48%), Norte (-54%), Sudeste (-35%) e Sul (-47%).

Na análise pormenorizada, cinco estados registram estabilidade enquanto o Distrito Federal e 21 estados apresentam queda.

Veja a situação por estado e no Distrito Federal

Região Sudeste

  • Espírito Santo: queda (-22%)
  • Minas Gerais: queda (-38%)
  • Rio de Janeiro: queda (-33%)
  • São Paulo: estabilidade (1%)

Região Norte

  • Acre: alta (33%)
  • Amazonas: alta (38%)
  • Amapá: estabilidade (0%)
  • Pará: queda (-30%)
  • Rondônia: queda (-60%)
  • Roraima: queda (-33%)
  • Tocantins: queda (-20%)

Região Nordeste

  • Alagoas: queda (-53%)
  • Bahia: queda (-31%)
  • Ceará: estabilidade (8%)
  • Maranhão: estabilidade (14%)
  • Paraíba: queda (-50%)
  • Pernambuco: alta (35%)
  • Piauí: queda (-52%)
  • Rio Grande do Norte: queda (-55%)
  • Sergipe: estabilidade (0%)

Região Centro-Oeste

  • Distrito Federal: queda (-100%)
  • Goiás: alta (304%)
  • Mato Grosso: queda (-38%)
  • Mato Grosso do Sul: alta (41%)

Região Sul

  • Paraná: queda (-22%)
  • Rio Grande do Sul: alta (16%)
  • Santa Catarina: queda (-29%)

Dados do governo

O Brasil contabilizou 206 novas mortes provocadas pela covid-19 nas últimas 24 horas, como aponta o boletim divulgado hoje (18) pelo Ministério da Saúde. Desde o começo da pandemia, a doença causou 682.216 óbitos em todo o país.

Pelos dados do ministério, houve 22.167 casos confirmados de covid-19 no Brasil entre ontem e hoje, elevando o total de infectados para 34.245.374 desde março de 2020.

Segundo o governo federal, houve 33.156.157 casos recuperados da doença até agora, com outros 407.001 em acompanhamento.

Veículos se unem pela informação

Em resposta à decisão do governo Jair Bolsonaro de restringir o acesso a dados sobre a pandemia de covid-19, os veículos de comunicação UOL, O Estado de S. Paulo, Folha de S.Paulo, O Globo, g1 e Extra formaram um consórcio para trabalhar de forma colaborativa para buscar as informações necessárias diretamente nas secretarias estaduais de Saúde das 27 unidades da Federação.

O governo federal, por meio do Ministério da Saúde, deveria ser a fonte natural desses números, mas atitudes de autoridades e do próprio presidente durante a pandemia colocam em dúvida a disponibilidade dos dados e sua precisão.