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Covid: Média móvel de mortes fica em 105 e atinge menor patamar em 91 dias

Mais de 684 mil pessoas morreram no Brasil em decorrência da covid-19 - Jorge Hely/Framephoto/Estadão Conteúdo
Mais de 684 mil pessoas morreram no Brasil em decorrência da covid-19 Imagem: Jorge Hely/Framephoto/Estadão Conteúdo
Mariana Durães, Ricardo Espina e Hygino Vasconcellos

Do UOL e Colaboração para o UOL, em São Paulo e em Balneário Camboriú (SC)

06/09/2022 19h17Atualizada em 06/09/2022 20h17

A média móvel de mortes causadas pela covid-19 no Brasil ficou em 105 hoje e atingiu o menor patamar em 91 dias - quando foi de 96, em 7 de junho. Nas últimas 24 horas foram 143 novos óbitos no país. Os dados são do consórcio de veículos de imprensa, do qual o UOL faz parte.

O índice variou -31% em comparação com 14 dias atrás. Se o valor fica acima de 15%, indica alta; abaixo de -15%, significa queda, e entre 15% e -15%, sinaliza estabilidade.

A média móvel é calculada a partir da média de mortes —ou de casos — dos últimos sete dias. O índice é considerado por especialistas como a forma mais eficaz de medir a evolução da doença.

Quatro regiões apresentam queda na média móvel de mortes: Centro-Oeste (-43%), Nordeste (-45%), Sudeste (-20%) e Sul (-44%). Já o Norte teve estabilidade, de -3%.

Em relação às unidades da federação, duas apresentam aceleração da média móvel, sete estão estáveis e outras 15 em queda.

Acre, Maranhão, Mato Grosso, Paraíba, Rondônia, Roraima e Tocantins não registraram mortes nesta terça-feira (6). Já o Distrito Federal não atualizou os dados hoje. Desde março de 2020 o Brasil acumula 684.646 óbitos em decorrência da doença.

Nas últimas 24 horas ainda foram registrados 13.444 novos casos conhecidos de covid-19. O país acumula 34.538.882 testes positivos comunicados desde o início da pandemia.

A média móvel de casos ficou em 18.184 e chegou ao 7º dia consecutivo em tendência de alta. O índice variou 19% em relação a 14 dias atrás.

Quatro regiões do país registram queda na média móvel de casos: Centro-Oeste (-36%), Nordeste (-34%), Norte (-36%), e Sul (-21%). Já o Sudeste apresenta estabilidade, de -14%.

Em relação às unidades da federação, duas apresentam aceleração da média móvel, quatro estão estáveis e outras 19 em queda.

Veja a situação da média móvel de mortes por estado e no Distrito Federal

Região Sudeste

  • Espírito Santo: queda (-53%)
  • Minas Gerais: queda (-30%)
  • Rio de Janeiro: estabilidade (-8%)
  • São Paulo: queda (-17%)

Região Norte

  • Acre: não atualizou os dados hoje
  • Amazonas: estabilidade (-13%)
  • Amapá: estabilidade (0%)
  • Pará: estabilidade (12%)
  • Rondônia: queda (-50%)
  • Roraima: queda (-50%)
  • Tocantins: queda (-40%)

Região Nordeste

  • Alagoas: queda (-73%)
  • Bahia: queda (-69%)
  • Ceará: estabilidade (0%)
  • Maranhão: queda (-67%)
  • Paraíba: queda (-88%)
  • Pernambuco: estabilidade (-12%)
  • Piauí: queda (-25%)
  • Rio Grande do Norte: queda (-67%)
  • Sergipe: alta (100%)

Região Centro-Oeste

  • Distrito Federal: estabilidade (0%)
  • Goiás: queda (-56%)
  • Mato Grosso: alta (67%)
  • Mato Grosso do Sul: estabilidade (0%)

Região Sul

  • Paraná: queda (-58%)
  • Rio Grande do Sul: queda (-30%)
  • Santa Catarina: estabilidade (5%)

Dados do governo

O Brasil registrou 155 novas mortes causadas pela covid-19 nas últimas 24 horas, como mostra o boletim divulgado hoje (6) pelo Ministério da Saúde. Desde o início da pandemia, houve 684.580 óbitos provocados pela doença em todo o território nacional.

Pelos números informados pelo ministério, houve 13.392 diagnósticos positivos para a covid-19 entre ontem e hoje no Brasil, o que fez o total de infectados subir para 34.490.931 desde março de 2020.

Veículos se unem pela informação

Em resposta à decisão do governo Jair Bolsonaro de restringir o acesso a dados sobre a pandemia de covid-19, os veículos de comunicação UOL, O Estado de S. Paulo, Folha de S.Paulo, O Globo, g1 e Extra formaram um consórcio para trabalhar de forma colaborativa para buscar as informações necessárias diretamente nas secretarias estaduais de Saúde das 27 unidades da Federação.

O governo federal, por meio do Ministério da Saúde, deveria ser a fonte natural desses números, mas atitudes de autoridades e do próprio presidente durante a pandemia colocam em dúvida a disponibilidade dos dados e sua precisão.