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Covid-19: Média móvel de mortes fica em 67 e é a menor em nove dias

Brasil já registrou mais de 34,6 milhões de casos confirmados de covid-19 - iStock
Brasil já registrou mais de 34,6 milhões de casos confirmados de covid-19 Imagem: iStock
Beatriz Gomes, Ricardo Espina e Hygino Vasconcellos

Do UOL, em São Paulo e colaboração para o UOL, em São Paulo e em Balneário Camboriú (SC)

22/09/2022 18h17Atualizada em 22/09/2022 20h43

A média móvel de mortes causadas pela covid-19 no Brasil ficou em 67 hoje e atingiu a menor marca em nove dias.

Ela é calculada a partir da média de mortes dos últimos sete dias. O índice é considerado por especialistas como a forma mais eficaz de medir a evolução da doença.

Nas últimas 24 horas, foram registradas 69 novas mortes pela doença no país. As informações são do consórcio de veículos de imprensa, do qual o UOL faz parte. Desde o início da pandemia são 685.725 mortes acumuladas.

Após 18 dias, a média móvel de mortes voltou a registrar estabilidade com variação de -12% em comparação com 14 dias atrás. Se o valor fica acima de 15% indica alta; abaixo de -15% significa queda, e entre 15% e -15% sinaliza estabilidade.

Três regiões do país registram queda na média móvel de mortes: Centro-Oeste (-23%), Nordeste (-38%) e Norte (-66%). Já outras duas têm estabilidade: Sudeste (12%) e Sul (9%).

Em relação às unidades da federação, três estão em alta, oito estão estáveis e outras 14 em queda.

Acre, Alagoas, Amazonas, Amapá, Distrito Federal, Espírito Santo, Goiás, Maranhão, Mato Grosso do Sul, Pará, Paraíba, Sergipe e Tocantins não registraram óbitos nesta quinta-feira (22). Já o Piauí, Rio Grande do Norte e Roraima não divulgaram essa informação.

O Brasil registrou 7.784 novos casos conhecidos da covid-19 nas últimas 24 horas. Ao todo, são 34.659.526 testes positivos notificados desde março de 2020.

A média móvel de casos ficou em 6.991 e registra queda de -16% em relação há 14 dias.

Duas regiões do país acompanham o cenário nacional de queda na média móvel de casos: Sudeste (-28%) e Sul (-19%). Já outras duas têm alta - Centro-Oeste (21%) e Norte (20%) - enquanto o Nordeste registra estabilidade, de -14%.

Em relação às unidades da federação, seis estão em aceleração, sete estão estáveis e outras 12 em queda.

Veja a situação da média móvel de mortes por estado e no Distrito Federal

Região Sudeste

  • Espírito Santo: queda (-44%)
  • Minas Gerais: estabilidade (-7%)
  • Rio de Janeiro: queda (-33%)
  • São Paulo: alta (70%)

Região Norte

  • Acre: estabilidade (0%)
  • Amazonas: queda (-46%)
  • Amapá: alta (300%)
  • Pará: queda (-83%)
  • Rondônia: estabilidade (0%)
  • Roraima: não atualizou os dados hoje
  • Tocantins: estabilidade (0%)

Região Nordeste

  • Alagoas: queda (-100%)
  • Bahia: queda (-27%)
  • Ceará: queda (-55%)
  • Maranhão: alta (300%)
  • Paraíba: estabilidade (0%)
  • Pernambuco: queda (-27%)
  • Piauí: não atualizou os dados hoje
  • Rio Grande do Norte: queda (-60%)
  • Sergipe: queda (-100%)

Região Centro-Oeste

  • Distrito Federal: estabilidade (0%)
  • Goiás: queda (-30%)
  • Mato Grosso: queda (-20%)
  • Mato Grosso do Sul: queda (-40%)

Região Sul

  • Paraná: estabilidade (-14%)
  • Rio Grande do Sul: estabilidade (-2%)
  • Santa Catarina: queda (-31%)

Dados do governo

O Brasil contabilizou 73 novas mortes causadas pela covid-19 nas últimas 24 horas, como indica o boletim divulgado hoje (22) pelo Ministério da Saúde. Desde o início da pandemia, a doença provocou 685.677 óbitos em todo o território nacional.

Pelos dados da pasta, houve 8.708 casos confirmados de covid-19 no Brasil entre ontem e hoje, elevando o total de infectados para 34.616.655 desde março de 2020.

Segundo o governo federal, houve 33.788.724 casos recuperados da doença até aqui, com outros 142.254 em acompanhamento.

Veículos se unem pela informação

Em resposta à decisão do governo Jair Bolsonaro de restringir o acesso a dados sobre a pandemia de covid-19, os veículos de comunicação UOL, O Estado de S. Paulo, Folha de S.Paulo, O Globo, g1 e Extra formaram um consórcio para trabalhar de forma colaborativa para buscar as informações necessárias diretamente nas secretarias estaduais de Saúde das 27 unidades da Federação.

O governo federal, por meio do Ministério da Saúde, deveria ser a fonte natural desses números, mas atitudes de autoridades e do próprio presidente durante a pandemia colocam em dúvida a disponibilidade dos dados e sua precisão.