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Covid: Média de mortes volta a registrar queda após 5 dias de estabilidade

Brasil se aproxima da marca de 686 mil mortes causadas pela covid-19 - Robson Rocha/Agência F8/Estadão Conteúdo
Brasil se aproxima da marca de 686 mil mortes causadas pela covid-19 Imagem: Robson Rocha/Agência F8/Estadão Conteúdo
Mariana Durães, Ricardo Espina e Hygino Vasconcellos

Do UOL e Colaboração para o UOL, em São Paulo e em Balneário Camboriú (SC)

27/09/2022 18h02

A média móvel de mortes em decorrência da covid-19 no Brasil ficou em 52 hoje e voltou a registrar tendência de queda após ficar cinco dias em estabilidade. Nesta terça-feira (27) foram 49 óbitos pela doença no país. Os dados são do consórcio de veículos de imprensa, do qual o UOL faz parte.

O índice variou -27% em comparação a 14 dias atrás. Se o número fica acima de 15% indica alta; abaixo de -15% significa queda, e entre 15% e -15% sinaliza estabilidade.

A média móvel é calculada a partir da média de casos dos últimos sete dias. O indicador é considerado por especialistas como a forma mais eficaz de medir a evolução da doença.

Três regiões do país registram queda na média móvel de mortes: Centro-Oeste (-37%), Norte (-29%), e Sudeste (-26%). Já outras duas têm estabilidade: Nordeste (4%) e Sul (9%).

Em relação às unidades da federação, duas estão em alta, oito encontram-se estáveis e outras 15 estão em queda.

Acre, Alagoas, Amapá, Distrito Federal, Espírito Santo, Maranhão, Mato Grosso, Paraíba, Rio Grande do Sul, Rondônia, Roraima, Santa Catarina, São Paulo, Sergipe e Tocantins não registraram mortes hoje. Já Goiás e Rio Grande do Norte não atualizaram os dados. Desde o início da pandemia foram 685.930 mortes causadas pela doença.

Nas últimas 24 horas, o país teve 6.832 novos casos conhecidos de covid-19. Ao todo, são 34.688.063 testes positivos notificados desde março de 2020.

A média móvel de casos ficou em 6.237, e chegou ao menor patamar desde 29 de dezembro de 2021, quando ficou em 6.022. O indicador variou -23% em relação a 14 dias atrás, voltando à tendência de queda.

Quatro regiões do país acompanham o cenário nacional de estabilidade na média móvel de casos: Centro-Oeste (8%), Nordeste (4%), Norte (3%) e Sudeste (-14%). Já o Sul tem queda, de -19%.

Em relação às unidades da federação, três estão em aceleração, três estão estáveis e outras 19 em queda.

Veja a situação da média móvel de mortes por estado e no Distrito Federal

Região Sudeste

  • Espírito Santo: queda (-88%)
  • Minas Gerais: queda (-30%)
  • Rio de Janeiro: queda (-42%)
  • São Paulo: estabilidade (-11%)

Região Norte

  • Acre: estabilidade (0%)
  • Amazonas: queda (-58%)
  • Amapá: estabilidade (0%)
  • Pará: estabilidade (-5%)
  • Rondônia: queda (-133%)
  • Roraima: estabilidade (0%)
  • Tocantins: queda (-100%)

Região Nordeste

  • Alagoas: queda (-67%)
  • Bahia: queda (-63%)
  • Ceará: alta (41%)
  • Maranhão: queda (-100%)
  • Paraíba: queda (-100%)
  • Pernambuco: alta (33%)
  • Piauí: queda (-50%)
  • Rio Grande do Norte: não atualizou os dados hoje
  • Sergipe: estabilidade (0%)

Região Centro-Oeste

  • Distrito Federal: estabilidade (0%)
  • Goiás: não atualizou os dados hoje
  • Mato Grosso: queda (-43%)
  • Mato Grosso do Sul: queda (-40%)

Região Sul

  • Paraná: alta (2%)
  • Rio Grande do Sul: queda (-60%)
  • Santa Catarina: queda (-40%)

Dados do governo

Nas últimas 24 horas, o Brasil reportou 46 novas mortes provocadas pela covid-19, como mostra o boletim divulgado hoje (27) pelo Ministério da Saúde. Desde o começo da pandemia, a doença causou 685.881 óbitos em todo o território nacional.

Pelos dados do ministério, houve 8.289 diagnósticos positivos para a covid-19 entre ontem e hoje no Brasil, o que fez o total de infectados chegar a 34.646.577 desde março de 2020.

De acordo com o governo federal, houve 33.829.648 casos recuperados da doença até o momento, com outros 131.048 em acompanhamento.

Veículos se unem pela informação

Em resposta à decisão do governo Jair Bolsonaro de restringir o acesso a dados sobre a pandemia de covid-19, os veículos de comunicação UOL, O Estado de S. Paulo, Folha de S.Paulo, O Globo, g1 e Extra formaram um consórcio para trabalhar de forma colaborativa para buscar as informações necessárias diretamente nas secretarias estaduais de Saúde das 27 unidades da Federação.

O governo federal, por meio do Ministério da Saúde, deveria ser a fonte natural desses números, mas atitudes de autoridades e do próprio presidente durante a pandemia colocam em dúvida a disponibilidade dos dados e sua precisão.