Covid: Brasil registra 50 mortes em 24 horas; média móvel fica em 70
O Brasil registrou 50 novas mortes em decorrência da covid-19 nas últimas 24 horas. A média móvel ficou em 70, chegando ao sexto dia em tendência de alta. As informações são do consórcio de veículos de imprensa, do qual o UOL faz parte.
Hoje o índice variou 37% em relação a 14 dias atrás. Se o número fica acima de 15% indica alta; abaixo de -15% significa queda, e entre 15% e -15% sinaliza estabilidade.
A média móvel é calculada a partir da média de ocorrências dos últimos sete dias. O indicador é considerado por especialistas como a forma mais eficaz de medir a evolução da doença.
Apenas o Nordeste acompanha tendência nacional de aceleração no indicador, com variação de 249%. Duas regiões têm queda no indicador - Centro-Oeste (-33%) e Sudeste (-16%) - enquanto outras duas regiões apresentam estabilidade: Norte (-7%) e Sul (9%)..
Em relação às unidades da federação, quatro têm alta, oito registram estabilidade e 10 apresentam queda.
Alagoas, Amapá, Maranhão, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Pará, Paraíba, Rondônia, Roraima, Santa Catarina e Sergipe não registraram mortes nesta segunda-feira (31). Já o Espírito Santo não atualizou os dados hoje.
O Acre só divulga o boletim com informações de casos e mortes às sextas-feiras, enquanto o Piauí só repassa dados às terças-feiras. Desde o início da pandemia foram 688.205 vidas perdidas em decorrência da doença.
Nas últimas 24 horas o Brasil teve ainda 3.731 novos casos conhecidos de covid-19. Ao todo, são 34.870.394 testes positivos notificados desde março de 2020.
A média móvel de casos ficou em 5.083, e voltou à tendência de estabilidade. O indicador variou 13% em comparação a 14 dias atrás.
Apenas o Norte acompanha o cenário nacional de estabilidade, com variação de -1% em comparação há 14 dias. Duas regiões do país registram aceleração na média móvel de casos: Sudeste (26%) e Sul (61%). Já outras duas têm queda: Centro-Oeste (-18%) e Nordeste (-46%). Por outro lado, o Norte apresenta estabilidade, -1%.
Entre as unidades da federação, 10 têm aceleração, sete registram estabilidade e cinco apresentam queda.
Veja a situação da média móvel de mortes por estado e no Distrito Federal
Região Sudeste
- Espírito Santo: não atualizou os dados hoje
- Minas Gerais: não atualizou os dados hoje
- Rio de Janeiro: alta (3700%)
- São Paulo: queda (-34%)
Região Norte
- Acre: não atualizou os dados hoje
- Amazonas: estabilidade (0%)
- Amapá: estabilidade (0%)
- Pará: queda (-43%)
- Rondônia: estabilidade (0%)
- Roraima: queda (-100%)
- Tocantins:estabilidade (0%)
Região Nordeste
- Alagoas: queda (-100%)
- Bahia: queda (-32%)
- Ceará: alta (758%)
- Maranhão: estabilidade (0%)
- Paraíba: queda (-100%)
- Pernambuco: queda (-19%)
- Piauí: não atualizou os dados hoje
- Rio Grande do Norte: alta (900%)
- Sergipe: não atualizou os dados hoje
Região Centro-Oeste
- Distrito Federal: estabilidade (0%)
- Goiás: queda (-83%)
- Mato Grosso: estabilidade (0%)
- Mato Grosso do Sul: queda (-33%)
Região Sul
- Paraná: alta (170%)
- Rio Grande do Sul: queda (-38%)
- Santa Catarina: estabilidade (0%)
Dados do governo
Nas últimas 24 horas, o Brasil registrou 65 novas mortes causadas pela covid-19, como indica o boletim divulgado hoje (31) pelo Ministério da Saúde. Desde o começo da pandemia, a doença provocou 688.157 óbitos em todo o país.
Pelos dados da pasta, houve 3.883 casos confirmados de covid-19 no Brasil entre ontem e hoje, o que fez o total de infectados subir para 34.828.749 desde março de 2020.
De acordo com o governo federal, houve 34.051.811 casos recuperados da doença até aqui, com outros 88.781 em acompanhamento.
Veículos se unem pela informação
Em resposta à decisão do governo Jair Bolsonaro de restringir o acesso a dados sobre a pandemia de covid-19, os veículos de comunicação UOL, O Estado de S. Paulo, Folha de S.Paulo, O Globo, g1 e Extra formaram um consórcio para trabalhar de forma colaborativa para buscar as informações necessárias diretamente nas secretarias estaduais de Saúde das 27 unidades da Federação.
O governo federal, por meio do Ministério da Saúde, deveria ser a fonte natural desses números, mas atitudes de autoridades e do próprio presidente durante a pandemia colocam em dúvida a disponibilidade dos dados e sua precisão.
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