Covid: 171,9 milhões de brasileiros completam vacinação, 80% da população
O Brasil conta com mais de 171,9 milhões de habitantes com vacinação completa contra a covid-19, como mostra o boletim divulgado hoje (21) pelo consórcio de veículos de imprensa do qual o UOL faz parte. Ao todo, 171.951.963 brasileiros tomaram as duas doses ou a dose única de imunizante, o correspondente a 80,04% da população nacional. Os dados foram fornecidos pelas secretarias estaduais de saúde.
Desde as 20h de sexta-feira (18), quando o boletim de vacinação do consórcio de imprensa foi divulgado pela última vez, 29.474 pessoas concluíram o ciclo vacinal - destas, 27.740 receberam a segunda dose e outras 1.734, a única. Também foram aplicadas 26.546 primeiras doses neste período.
Até aqui, 181.920.185 habitantes se vacinaram com a primeira dose, o equivalente a 84,68% da população do país. Já foram imunizadas 105.845.052 pessoas com a terceira dose e 36.031.158 com a quarta.
Quanto à vacinação infantil, 13.965.244 crianças entre 3 e 11 anos foram imunizadas com a dose inicial, o que representa 52,85% da população desta faixa etária; 9.579.842 finalizaram o esquema vacinal (36,25%).
O estado de São Paulo se mantém com a maior porcentagem de habitantes com vacinação completa: 88,68% da população local. Na sequência, estão Piauí (88,34%), Ceará (86,55%), Paraná (83,35%) e Rio Grande do Sul (81,84%).
Em termos percentuais, o Piauí lidera com relação à aplicação da primeira dose: 94,55% de seus habitantes. São Paulo (91,36%), Ceará (88,71%), Pernambuco (87,31%) e Paraná (87,27%) vêm a seguir.
Veículos se unem pela informação
Em resposta à decisão do governo Jair Bolsonaro de restringir o acesso a dados sobre a pandemia de covid-19, os veículos de comunicação UOL, O Estado de S. Paulo, Folha de S.Paulo, O Globo, g1 e Extra formaram um consórcio para trabalhar de forma colaborativa para buscar as informações necessárias diretamente nas secretarias estaduais de Saúde das 27 unidades da Federação.
O governo federal, por meio do Ministério da Saúde, deveria ser a fonte natural desses números, mas atitudes de autoridades e do próprio presidente durante a pandemia colocam em dúvida a disponibilidade dos dados e sua precisão.
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