Covid-19: Queiroga diz que contrato com Pfizer abrange vacina bivalente
O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, pediu que a população se vacine contra a Covid-19 devido ao novo aumento dos casos da doença, enquanto o Brasil aguarda pelas doses bivalentes do imunizante da Pfizer, aprovadas ontem pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária).
Segundo Queiroga, o atual contrato da pasta com a Pfizer já inclui a compra das vacinas adaptadas para novas cepas do coronavírus.
A farmacêutica informou que os dois novos imunizantes contra a doença devem chegar ao Brasil "nas próximas semanas". A empresa, porém, reforçou que as doses já disponíveis nos postos de saúde do país para uso imediato "continuam sendo importante instrumento no combate à Covid-19, seja como esquema primário, assim como dose de reforço".
O apelo do ministro foi feito em sua conta no Twitter: "Venho mais uma vez fazer um apelo a todos os brasileiros: vacinem-se contra a Covid-19, atualizem a caderneta de vacinação contra a doença", escreveu.
"O atual contrato do Ministério da Saúde com os fornecedores contempla a entrega de vacinas atualizadas contra novas cepas. Em breve, teremos o cronograma de envio dos lotes", completou.
A aprovação por unanimidade dos diretores da Anvisa aconteceu no mesmo dia que uma nova linhagem da ômicron foi detectada pela primeira vez no Brasil. Chamada de BN.1, a mutação foi descoberta inicialmente na Índia no fim de julho deste ano e chegou também nos Estados Unidos, Reino Unido, Áustria e Austrália.
Covid é tema de reunião de time de Lula com Queiroga. O repique de casos e a identificação da nova cepa também são assuntos caros à equipe de transição do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
Os coordenadores da equipe de saúde, os ex-ministros da pasta Arthur Chioro e Humberto Costa, irão se reunir com Queiroga nesta quarta-feira para tratar do que está sendo feito pelo combate ao coronavírus a nível nacional.
Costa salientou que atualmente crianças com até 3 anos de idade não estão sendo vacinadas na sua plenitude, apenas as que contam com comorbidades; as com mais idade não estão com a Coronavac, que, de acordo com ele é o imunizante adequado; e que a cobertura vacinal da 3ª dose está na faixa de 50%.
"Há necessidade de complementar todas as doses de reforço. Estamos ainda sem ter clareza sobre se o governo encomendou, vai encomendar em relação a essa vacina que está prestes a ser registrada pela Anvisa e que no mundo inteiro está usando para enfrentar a onda com essa nova variante", disse.
*Com informações do Estadão Conteúdo
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