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Dimas Covas pede demissão da direção-executiva da Fundação Butantan

27.mai.2021- Dimas Covas, então diretor do Instituto Butantan, depõe na CPI da Covid, no Senado Federal - REUTERS/Adriano Machado
27.mai.2021- Dimas Covas, então diretor do Instituto Butantan, depõe na CPI da Covid, no Senado Federal Imagem: REUTERS/Adriano Machado

Colaboração para o UOL, em Salvador

09/02/2023 17h49Atualizada em 09/02/2023 17h54

O hematologista Dimas Covas pediu hoje demissão do cargo de diretor-executivo da Fundação Butantan, entidade privada ligada ao Instituto Butantan. O órgão, por sua vez, é associado ao governo de São Paulo.

Por meio de nota enviada ao UOL, a fundação afirma que o cargo foi colocado à disposição "em um processo natural de transição, decorrente da mudança na direção do Instituto Butantan e sem quaisquer contextos de ruptura".

O comunicado da entidade ressalta que Dimas seguirá contribuindo com o Butantan, na condição de professor da Universidade de São Paulo e diretor científico do Hemocentro de Ribeirão Preto, que mantém parcerias com o instituto.

A nota enviada pela Fundação Butantan também nega que a saída de Dimas Covas da direção-executiva tenha relação com as possíveis irregularidades em contratos sem licitação, apontadas pelo TCE-SP (Tribunal de Contas do Estado de São Paulo).

Os esclarecimentos a todos os questionamentos levantados estão sendo prestados pela Fundação. A planilha detalhada dos custos foi disponibilizada pela SAP aos órgãos reguladores do Estado. Mas não há absolutamente nenhuma relação entre essa questão e a saída do professor Dimas do Butantan. São situações completamente independentes, e não há conexão entre elas

Em 30 de novembro, dias após o jornal Folha de S.Paulo noticiar as supostas irregularidades apontadas pelo TCE-SP, Dimas Covas pediu demissão do cargo de diretor do Instituto Butantan. O governador eleito, Tarcísio de Freitas (Republicanos), nomeou o infectologista Esper Kallás para o cargo.