Americana (SP) confirma morte de paciente por febre maculosa
A cidade de Americana, em São Paulo, confirmou a morte de uma paciente por febre maculosa.
O que aconteceu?
O caso é de uma moradora de 58 anos da cidade. Segundo a Prefeitura, o registro é considerado um caso importado, já que o provável local da infecção foi em Limeira.
O diagnóstico para a doença foi confirmado hoje pelo Instituto Adolfo Lutz. Até então, ele ainda estava em investigação.
A paciente começou a manifestar sintomas no dia 4 de junho. Ela teve febre, dor de cabeça, náusea, vômito, dores musculares e prostração geral, e procurou atendimento no dia 7 em um pronto-socorro.
A mulher foi transferida no mesmo dia para o Hospital Municipal Dr. Waldemar Tebaldi e morreu no dia seguinte.
Hoje, o estado de São Paulo tem 13 novos casos suspeitos de febre maculosa.
Surto em Campinas
A cidade confirmou até agora quatro mortes de pacientes por febre maculosa. Todos estão relacionados a um evento na Fazenda Santa Margarida, em 3 de junho. O local foi interditado até que apresente um plano para conter a transmissão da doença.
O CVE (Centro de Vigilância Epidemiológica) confirmou hoje mais um caso na cidade. Trata-se de uma mulher de 38 anos que esteve na Fazenda Santa Margarida no início deste mês e que está internada em Campinas.
O que é febre maculosa?
Comum na região Sudeste do Brasil, a febre maculosa é causada pela bactéria Ricketsiia rickettsii, transmitida pelo carrapato-estrela. Os principais sintomas são dor de cabeça, febre, náuseas, vômitos, cansaço e fadiga.
A transmissão acontece principalmente em áreas de mata. Praticantes de esportes radicais ou pessoas que moram nessas regiões devem ficar atentos. O período de reprodução dos carrapatos começa em março e atinge seu pico entre junho e outubro.
Não existe transmissão de uma pessoa para outra. Se o contato com carrapato na pele for por um tempo maior que quatro horas, é fundamental procurar um médico para investigar os sintomas.
Embora se desenvolva de forma rápida, a doença tem cura e pode ser tratada com antibióticos, acompanhamento médico e internação.
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