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Aeroporto de Madri identifica caso suspeito de ebola em voo da Air France

Um passageiro do voo da Air France entre Paris e Madri apresentou tremores e fez com que a tripulação alertasse as autoridades sanitárias espanholas - Paco Campos/ Efe
Um passageiro do voo da Air France entre Paris e Madri apresentou tremores e fez com que a tripulação alertasse as autoridades sanitárias espanholas Imagem: Paco Campos/ Efe

Em Madri

16/10/2014 10h25

O aeroporto internacional de Barajas, em Madri, ativou nesta quinta-feira (16) um protocolo de emergência devido a um caso suspeito de ebola relacionado a uma pessoa em um voo da Air France, disse uma porta-voz da empresa operadora de aeroportos Aena.

O Ministério da Saúde da Espanha confirmou que o protocolo de emergência para ebola estava em prática, mas não forneceu mais detalhes.

A Aena e a Air France disseram em comunicados separados que um passageiro do voo 1300 da Air France procedente de Lagos (Nigéria), via Paris, começou a tremer durante o voo. A Air France informou que os outros passageiros desembarcaram do avião, que agora vai ser desinfectado. O voo de volta foi cancelado.

O governo da Espanha reforçou a resposta a casos suspeitos de ebola depois da preocupação provocado pela contaminação de uma enfermeira em Madri, que se tornou a primeira pessoa fora da África a ser infectada com a doença no surto atual.

A enfermeira Teresa Romero foi diagnosticado com o vírus na semana passada e ainda está gravemente doente, mas estável. Ela cuidou de dois sacerdotes infectados, repatriados da África Ocidental, e que mais tarde morreram.

Autoridades espanholas disseram nesta quinta-feira que uma pessoa que esteve em contato com a enfermeira e estava sendo monitorada remotamente por sinais da doença seria hospitalizada, depois de apresentar febre, um dos sintomas do ebola.

A pessoa era uma das 68 consideradas de baixo risco de pegar ebola, que precisam verificar a temperatura regularmente em casa.

Outras 15 pessoas, incluindo o marido de Teresa, ainda estão sob observação por sinais de ebola no hospital Carlos 3º, em Madri, onde ela está também sendo tratada, mas não mostraram sintomas.

(Reportagem de Inmaculada Sanz)