Segurança de Netanyahu pede a fotógrafo para tirar roupa antes de reunião
Jerusalém, 23 Mai 2016 (AFP) - A Associação de Imprensa Estrangeira em Israel (FPA) protestou, nesta segunda-feira, contra a segurança de Benjamin Netanyahu, que pediu a um fotógrafo credenciado que tirasse a roupa, antes de cobrir o encontro entre o premiê israelense e o presidente francês, François Hollande.
Fotógrafo "estabelecido e respeitado" que trabalha para a Agência Europeia de Fotografia de Imprensa (EPA, na sigla em inglês), Atef Safadi foi escolhido para garantir o "pool" de fotografia do evento, ou seja, era o fotógrafo encarregado de cobrir a reunião de Netanyahu e Hollande. O material seria, então, distribuído para os demais profissionais, uma prática comum em eventos, nos quais os organizadores querem evitar um número excessivo de jornalistas.
Safadi se recusou a tirar a roupa e, na sequência, teve sua entrada ao evento negada. Com isso, as agências de notícias estrangeiras ficaram sem imagens independentes da reunião.
Em solidariedade ao fotógrafo e como forma de protesto, as agências que integram a FPA, entre elas a Agence France-Presse (AFP), recusaram-se a usar as fotos disponibilizadas pela assessoria de Comunicação do governo israelense.
"A FPA se sentiu ofendida e enojada ao saber que, mais uma vez, pediu-se a um fotógrafo que cobre um evento com o primeiro-ministro que se preste a um controle de segurança humilhante antes de obter autorização para entrar", denunciou a associação.
Por isso, "pede mais uma vez" às agências encarregadas da segurança do primeiro-ministro israelense "que respeitem o direito dos jornalistas acreditados a exercer seu ofício sem exigir sua submissão a inspeções íntimas degradantes".
Exigências como a que Safadi sofreu não são excepcionais. Regularmente, a segurança de Netanyahu exige que os jornalistas tirem a roupa para controlá-los nesse tipo de evento, segundo relatos de profissionais envolvidos nessas coberturas. Se o repórter se recusar a fazê-lo, é expulso antes de entrar.
Fotógrafo "estabelecido e respeitado" que trabalha para a Agência Europeia de Fotografia de Imprensa (EPA, na sigla em inglês), Atef Safadi foi escolhido para garantir o "pool" de fotografia do evento, ou seja, era o fotógrafo encarregado de cobrir a reunião de Netanyahu e Hollande. O material seria, então, distribuído para os demais profissionais, uma prática comum em eventos, nos quais os organizadores querem evitar um número excessivo de jornalistas.
Safadi se recusou a tirar a roupa e, na sequência, teve sua entrada ao evento negada. Com isso, as agências de notícias estrangeiras ficaram sem imagens independentes da reunião.
Em solidariedade ao fotógrafo e como forma de protesto, as agências que integram a FPA, entre elas a Agence France-Presse (AFP), recusaram-se a usar as fotos disponibilizadas pela assessoria de Comunicação do governo israelense.
"A FPA se sentiu ofendida e enojada ao saber que, mais uma vez, pediu-se a um fotógrafo que cobre um evento com o primeiro-ministro que se preste a um controle de segurança humilhante antes de obter autorização para entrar", denunciou a associação.
Por isso, "pede mais uma vez" às agências encarregadas da segurança do primeiro-ministro israelense "que respeitem o direito dos jornalistas acreditados a exercer seu ofício sem exigir sua submissão a inspeções íntimas degradantes".
Exigências como a que Safadi sofreu não são excepcionais. Regularmente, a segurança de Netanyahu exige que os jornalistas tirem a roupa para controlá-los nesse tipo de evento, segundo relatos de profissionais envolvidos nessas coberturas. Se o repórter se recusar a fazê-lo, é expulso antes de entrar.
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