Presidente argentino inclui conta nas Bahamas em declaração fiscal
Buenos Aires, 26 Mai 2016 (AFP) - O presidente argentino, Mauricio Macri, incluiu uma conta com mais de um milhão de dólares nas Bahamas em sua primeira declaração de renda como presidente, onde apresentou um patrimônio que é o dobro do ano passado, confirmou nesta quinta-feira o Departamento Anticorrupção.
Macri declarou um patrimônio líquido de 110 milhões de pesos (7,6 milhões de dólares), detalhando que em 2015 adquiriu quatro imóveis e terrenos e registrou depósitos de 18 milhões de pesos (1,2 milhão de dólares) nas Bahamas, o mesmo paraíso fiscal onde operava Fleg Trading, uma empresa offshore revelada pelos 'Panama Papers'.
O patrimônio apresentado marca um crescimento de mais de 100% em relação a 2015.
Na declaração, cuja apresentação foi confirmada à AFP pelo Departamento Anticorrupção (OA), o presidente justificou seu aumento patrimonial pela valorização de alguns de seus ativos que na declaração anterior apareciam com valores simbólicos de 1 centavo.
"Este número tenta corrigir as distorções causadas pelo sistema", afirma a declaração do presidente em relação às diferenças entre os formulários utilizados pela cidade de Buenos Aires, onde foi prefeito entre 2007 e 2015, e da OA sobre os bens dos funcionários públicos.
Macri também declarou dois empréstimos a dois de seus mais próximos colaboradores e amigos de juventude, o empreiteiro Nicholas Caputo (22 milhões de pesos, 1,5 milhão de dólares) e seu ex-ministro da Fazenda em Buenos Aires, Nestor Grindetti (cerca de US$ 34.000).
Grindetti, que também aparece em uma empresa offshore listada nos 'Panama Papers', foi assessor contábil do poderoso Grupo Macri, liderado pelo magnata Franco Macri, pai do presidente.
Grindetti agora é prefeito do distrito de Lanús, ao sul de Buenos Aires.
Macri declarou um patrimônio líquido de 110 milhões de pesos (7,6 milhões de dólares), detalhando que em 2015 adquiriu quatro imóveis e terrenos e registrou depósitos de 18 milhões de pesos (1,2 milhão de dólares) nas Bahamas, o mesmo paraíso fiscal onde operava Fleg Trading, uma empresa offshore revelada pelos 'Panama Papers'.
O patrimônio apresentado marca um crescimento de mais de 100% em relação a 2015.
Na declaração, cuja apresentação foi confirmada à AFP pelo Departamento Anticorrupção (OA), o presidente justificou seu aumento patrimonial pela valorização de alguns de seus ativos que na declaração anterior apareciam com valores simbólicos de 1 centavo.
"Este número tenta corrigir as distorções causadas pelo sistema", afirma a declaração do presidente em relação às diferenças entre os formulários utilizados pela cidade de Buenos Aires, onde foi prefeito entre 2007 e 2015, e da OA sobre os bens dos funcionários públicos.
Macri também declarou dois empréstimos a dois de seus mais próximos colaboradores e amigos de juventude, o empreiteiro Nicholas Caputo (22 milhões de pesos, 1,5 milhão de dólares) e seu ex-ministro da Fazenda em Buenos Aires, Nestor Grindetti (cerca de US$ 34.000).
Grindetti, que também aparece em uma empresa offshore listada nos 'Panama Papers', foi assessor contábil do poderoso Grupo Macri, liderado pelo magnata Franco Macri, pai do presidente.
Grindetti agora é prefeito do distrito de Lanús, ao sul de Buenos Aires.
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