Fujimori defende liderança no Peru em debate com Kuzcynski
Lima, 30 Mai 2016 (AFP) - A populista de direita Keiko Fujimori defendeu no domingo seu favoritismo diante da aproximação do segundo turno das eleições presidenciais de 5 de junho no Peru, ante seu concorrente, o economista de centro-direita Pedro Pablo Kuczynski, que tentou encurtar a distância de sua rival.
Em um encontro que esteve equilibrado entre ataques e propostas, Keiko Fujimori destacou seu trabalho político nos últimos cinco anos, período no qual percorreu grande parte do Peru e fortaleceu um partido político, o que se refletiu na conquista da maioria absoluta no Parlamento (73 de 130 parlamentares).
"Estou preparada, estou pronta, sabemos o que queremos fazer (...) Tenho a força para trabalhar por um país reconciliado", disse Fujimori ao encerrar o debate, onde, mais que propostas, contra-atacou e se mostrou com melhor manejo cênico e efetividade que Kuczynski, que se mostrou solvente em suas propostas, sobretudo no que se refere a crescimento econômico, embora com pouca capacidade de reação para responder aos ataques de sua adversária.
Kuczynski, um ex-ministro da Economia e ex-funcionário do Banco Mundial, destacou seu conhecimento e experiência, aos 77 anos.
"Precisamos de um piloto experiente para levar este avião que passa por céus turbulentos", disse, criticando a rival por sua participação como primeira-dama no governo de seu pai, o ex-presidente Alberto Fujimori (1990-2000), condenado por crimes de corrupção e contra a humanidade. Considerou que um governo de Keiko seria "uma ameaça para a democracia".
Este foi o último encontro entre os dois antes da eleição. Na última semana, Keiko, do partido Fuerza Popular, somou apoio e rompeu o empate técnico que mantinha com Kuczynski, do Peruanos por el Kambio (PPK, acrônimo de seu nome).
De acordo com uma simulação de votação da empresa Ipsos divulgada no domingo, Fujimori, de 41 anos, se postula como a primeira presidente do Peru, ao obter 45,9% das preferências, enquanto Kuczynski, economista e ex-funcionário do Banco Mundial, aparece com 40,6%. A partir de agora fica proibida a divulgação de pesquisas no país.
Após um primeiro debate em 22 de maio, no qual Fujimori foi mais hábil e se mostrou com muito mais vontade de vencer que seu rival, nesta ocasião PPK lidou melhor com a situação, segundo analistas.
"Desta vez as coisas mudaram. Foi PPK quem manejou melhor um equilíbrio de propostas com ataques, se defendeu melhor (...) Centrou seu ataque na falta de transparência de sua rival, mas ainda não é suficiente para ganhar", disse à AFP o diretor da consultora Vox Populi, Luis Benavente.
Fujimori apelou ao recurso de efeito, classificou seu rival como o "candidato dos empresários" e algumas vezes teve respostas melhores, como quando PKK lembrou, por exemplo, que ela se ausentou por 500 dias do Congresso em seu mandato parlamentar.
Fujimori respondeu que o fez no nascimento de suas duas filhas e acusou seu concorrente de querer tirar dela este direito.
Em um encontro que esteve equilibrado entre ataques e propostas, Keiko Fujimori destacou seu trabalho político nos últimos cinco anos, período no qual percorreu grande parte do Peru e fortaleceu um partido político, o que se refletiu na conquista da maioria absoluta no Parlamento (73 de 130 parlamentares).
"Estou preparada, estou pronta, sabemos o que queremos fazer (...) Tenho a força para trabalhar por um país reconciliado", disse Fujimori ao encerrar o debate, onde, mais que propostas, contra-atacou e se mostrou com melhor manejo cênico e efetividade que Kuczynski, que se mostrou solvente em suas propostas, sobretudo no que se refere a crescimento econômico, embora com pouca capacidade de reação para responder aos ataques de sua adversária.
Kuczynski, um ex-ministro da Economia e ex-funcionário do Banco Mundial, destacou seu conhecimento e experiência, aos 77 anos.
"Precisamos de um piloto experiente para levar este avião que passa por céus turbulentos", disse, criticando a rival por sua participação como primeira-dama no governo de seu pai, o ex-presidente Alberto Fujimori (1990-2000), condenado por crimes de corrupção e contra a humanidade. Considerou que um governo de Keiko seria "uma ameaça para a democracia".
Este foi o último encontro entre os dois antes da eleição. Na última semana, Keiko, do partido Fuerza Popular, somou apoio e rompeu o empate técnico que mantinha com Kuczynski, do Peruanos por el Kambio (PPK, acrônimo de seu nome).
De acordo com uma simulação de votação da empresa Ipsos divulgada no domingo, Fujimori, de 41 anos, se postula como a primeira presidente do Peru, ao obter 45,9% das preferências, enquanto Kuczynski, economista e ex-funcionário do Banco Mundial, aparece com 40,6%. A partir de agora fica proibida a divulgação de pesquisas no país.
Após um primeiro debate em 22 de maio, no qual Fujimori foi mais hábil e se mostrou com muito mais vontade de vencer que seu rival, nesta ocasião PPK lidou melhor com a situação, segundo analistas.
"Desta vez as coisas mudaram. Foi PPK quem manejou melhor um equilíbrio de propostas com ataques, se defendeu melhor (...) Centrou seu ataque na falta de transparência de sua rival, mas ainda não é suficiente para ganhar", disse à AFP o diretor da consultora Vox Populi, Luis Benavente.
Fujimori apelou ao recurso de efeito, classificou seu rival como o "candidato dos empresários" e algumas vezes teve respostas melhores, como quando PKK lembrou, por exemplo, que ela se ausentou por 500 dias do Congresso em seu mandato parlamentar.
Fujimori respondeu que o fez no nascimento de suas duas filhas e acusou seu concorrente de querer tirar dela este direito.
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