Ultranacionalista israelense assumirá o Ministério da Defesa
Jerusalém, 30 Mai 2016 (AFP) - O ultranacionalista israelense Avigdor Lieberman foi empossado ministro da Defesa nesta segunda-feira depois que a coalizão de Benjamín Netanyahu resolveu divergências que ameaçavam sua entrada no governo, indicou o partido do primeiro-ministro.
Com a entrada de Lieberman, este governo é o mais direitista da história em Israel, de acordo com os especialistas.
Lieberman, que os palestinos consideram uma "verdadeira ameaça" para a estabilidade regional, se encarregará do ministério que supervisiona justamente os Territórios Palestinos, ocupados por Israel há quase meio século.
Lieberman traz consigo cinco cadeiras parlamentares de seu partido "Israel Beitenu", permitindo que Netanyahu amplie sua frágil maioria de 61 para 66 cadeiras (de 120). Outra integrante do partido, Sofa Landver, se tornará ministra da Integração.
A manobra política de Netanyahu foi enfrentada nos últimos dias pela oposição inesperada de um dos membros da coalizão, o partido nacionalista e religioso "Lar Judeu", comandado por Naftali Bennet.
Bennet exigia a criação de um posto de adido militar no gabinete de segurança, que funciona como um conselho de ministros restringindo a decisão sobre questões mais estratégicas, como as guerras.
Para Bennet, trata-se de assegurar que tais decisões impliquem a todo o gabinete e não a alguns poucos ministros, como ocorreu durante a guerra de Gaza de 2014.
O partido "Lar Judeu" afirmava que, se não fosse cumprida a sua exigência, iria se opor à posse de Lieberman e até mesmo provocaria votações antecipadas no Legislativo. Sem os oito votos de "Lar Judeu" no Parlamento, Netanyahu não tem maioria.
No domingo (29) se chegou a um acordo, como foi indicado em um comunicado pelo "Likud", partido do primeiro-ministro Netanyahu.
"A crise da coalizão terminou", acrescentou o texto.
O gabinete do governo deve aprovar nesta segunda-feira a nomeação dos novos ministros, que deverão ser empossados de imediato pelo Parlamento, de acordo com o comunicado.
Conforme os termos deste compromisso, os membros do governo, inclusive os dos partido de Bennet, receberão relatórios pessoais frequentes do conselheiro de Segurança Nacional, que depende de Netanyahu.
Este acordo será válido por um período de tempo determinado, durante o qual um grupo de especialistas examinará as maneiras de melhorar os procedimentos de informação a respeito de questões estratégicas dentro do Executivo.
scw-dar/lal/iw/bc/js/cb
Com a entrada de Lieberman, este governo é o mais direitista da história em Israel, de acordo com os especialistas.
Lieberman, que os palestinos consideram uma "verdadeira ameaça" para a estabilidade regional, se encarregará do ministério que supervisiona justamente os Territórios Palestinos, ocupados por Israel há quase meio século.
Lieberman traz consigo cinco cadeiras parlamentares de seu partido "Israel Beitenu", permitindo que Netanyahu amplie sua frágil maioria de 61 para 66 cadeiras (de 120). Outra integrante do partido, Sofa Landver, se tornará ministra da Integração.
A manobra política de Netanyahu foi enfrentada nos últimos dias pela oposição inesperada de um dos membros da coalizão, o partido nacionalista e religioso "Lar Judeu", comandado por Naftali Bennet.
Bennet exigia a criação de um posto de adido militar no gabinete de segurança, que funciona como um conselho de ministros restringindo a decisão sobre questões mais estratégicas, como as guerras.
Para Bennet, trata-se de assegurar que tais decisões impliquem a todo o gabinete e não a alguns poucos ministros, como ocorreu durante a guerra de Gaza de 2014.
O partido "Lar Judeu" afirmava que, se não fosse cumprida a sua exigência, iria se opor à posse de Lieberman e até mesmo provocaria votações antecipadas no Legislativo. Sem os oito votos de "Lar Judeu" no Parlamento, Netanyahu não tem maioria.
No domingo (29) se chegou a um acordo, como foi indicado em um comunicado pelo "Likud", partido do primeiro-ministro Netanyahu.
"A crise da coalizão terminou", acrescentou o texto.
O gabinete do governo deve aprovar nesta segunda-feira a nomeação dos novos ministros, que deverão ser empossados de imediato pelo Parlamento, de acordo com o comunicado.
Conforme os termos deste compromisso, os membros do governo, inclusive os dos partido de Bennet, receberão relatórios pessoais frequentes do conselheiro de Segurança Nacional, que depende de Netanyahu.
Este acordo será válido por um período de tempo determinado, durante o qual um grupo de especialistas examinará as maneiras de melhorar os procedimentos de informação a respeito de questões estratégicas dentro do Executivo.
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