Líder chavista critica proposta de dissolver Parlamento venezuelano
Caracas, 29 Jun 2016 (AFP) - Um influente líder do governo venezuelano, Tarek William Saab, criticou a proposta de um setor do chavismo de pedir à Justiça que dissolva o Parlamento de maioria opositora.
"Na Venezuela existem posturas que, quando analisadas, podem, sim, ser extremistas ou radicais", disse Saab, defensor do povo e vinculado ao chavismo desde seu início.
O funcionário respondeu assim à imprensa sobre a explicação de Didalco Bolívar, porta-voz da coalizão que apoia o presidente Nicolás Maduro, que anunciou na terça-feira que a aliança partidária Grande Polo Patriótico (GPP) discutirá a possibilidade de pedir ao Tribunal Supremo de Justiça (TSJ) a dissolução da Assembleia por usurpar funções do governo.
"Vozes isoladas (...) que estão pedindo a abolição das autoridades públicas não terão nenhum tipo de apoio nacional, porque são pessoas que devem assumir sua própria voz", afirmou Saab.
O defensor opinou que esse tipo de explicação poderia causar problemas nos chamados de Maduro a um diálogo com a oposição, que promove um referendo revogatório contra o presidente socialista.
Para o funcionário, a coalizão opositora Mesa da Unidade Democrática (MUD) faz o mesmo ao condicionar as conversas ao acontecimento da referida consulta.
A Venezuela está concentrada em uma luta de poderes desde que a MUD - que acusa o TSJ de servir ao governo - assumiu o controle do Parlamento em janeiro passado, pela primeira vez em 17 anos de governo chavista.
"Na Venezuela existem posturas que, quando analisadas, podem, sim, ser extremistas ou radicais", disse Saab, defensor do povo e vinculado ao chavismo desde seu início.
O funcionário respondeu assim à imprensa sobre a explicação de Didalco Bolívar, porta-voz da coalizão que apoia o presidente Nicolás Maduro, que anunciou na terça-feira que a aliança partidária Grande Polo Patriótico (GPP) discutirá a possibilidade de pedir ao Tribunal Supremo de Justiça (TSJ) a dissolução da Assembleia por usurpar funções do governo.
"Vozes isoladas (...) que estão pedindo a abolição das autoridades públicas não terão nenhum tipo de apoio nacional, porque são pessoas que devem assumir sua própria voz", afirmou Saab.
O defensor opinou que esse tipo de explicação poderia causar problemas nos chamados de Maduro a um diálogo com a oposição, que promove um referendo revogatório contra o presidente socialista.
Para o funcionário, a coalizão opositora Mesa da Unidade Democrática (MUD) faz o mesmo ao condicionar as conversas ao acontecimento da referida consulta.
A Venezuela está concentrada em uma luta de poderes desde que a MUD - que acusa o TSJ de servir ao governo - assumiu o controle do Parlamento em janeiro passado, pela primeira vez em 17 anos de governo chavista.
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