Bélgica transfere para a França dois suspeitos dos atentados de Paris
Bruxelas, 6 Jul 2016 (AFP) - O belga-marroquino Mohammed Amri e o francês Ali Oulkadi, acusados de ajudarem o suspeito-chave dos atentados de novembro em Paris, Salah Abdeslam, foram acusados formalmente na França, horas depois de terem sido entregues pela autoridades belgas.
Ambos os homens, de 27 e 31 anos, foram acusados formalmente por "associação criminosa com fins terroristas com o objetivo de preparar delitos contra pessoas" e "encobrimento de delinquentes relacionados com ação terrorista", e presos, segundo uma fonte policial francesa.
Amri e Oulkadi ajudaram Abdeslam a fugir de Paris na noite dos ataques na capital francesa reivindicados pelo grupo Estado Islâmico (EI) e que deixaram 130 mortos.
Os dois acusados, junto com Hamza Attou, que já foi extraditado para a França, viajaram de Bruxelas a Paris para ir buscar Abdeslam na noite dos ataques. Em seu retorno à Bélgica, foram controlados em três ocasiões pela polícia francesa antes de cruzarem a fronteira.
Abdeslam, o único sobrevivente conhecido dos ataques de 13 de novembro, foi extraditado para a França em abril.
Attou indicou aos investigadores belgas que Abdeslam chamou a ele e Amri na noite do dia 13 para pedir que fossem buscá-lo em Paris "porque havia tido um acidente", segundo uma fonte próxima da investigação.
Hamza Attou sustentou que só soube que Abdeslam estava envolvido nos ataques quando o pegaram em Paris.
Uma vez em Bruxelas, Attou disse que levou Abdeslam a um mercado para comprar roupa e cortar o cabelo. Oulkadi o levou depois para uma casa no distrito de Schaerbeek, em Bruxelas.
Armi e Attou foram presos em 14 de novembro, em Bruxelas, no distrito de Molenbeek, onde Abdeslam cresceu.
bur-pa-aoc/lmm./cb
Ambos os homens, de 27 e 31 anos, foram acusados formalmente por "associação criminosa com fins terroristas com o objetivo de preparar delitos contra pessoas" e "encobrimento de delinquentes relacionados com ação terrorista", e presos, segundo uma fonte policial francesa.
Amri e Oulkadi ajudaram Abdeslam a fugir de Paris na noite dos ataques na capital francesa reivindicados pelo grupo Estado Islâmico (EI) e que deixaram 130 mortos.
Os dois acusados, junto com Hamza Attou, que já foi extraditado para a França, viajaram de Bruxelas a Paris para ir buscar Abdeslam na noite dos ataques. Em seu retorno à Bélgica, foram controlados em três ocasiões pela polícia francesa antes de cruzarem a fronteira.
Abdeslam, o único sobrevivente conhecido dos ataques de 13 de novembro, foi extraditado para a França em abril.
Attou indicou aos investigadores belgas que Abdeslam chamou a ele e Amri na noite do dia 13 para pedir que fossem buscá-lo em Paris "porque havia tido um acidente", segundo uma fonte próxima da investigação.
Hamza Attou sustentou que só soube que Abdeslam estava envolvido nos ataques quando o pegaram em Paris.
Uma vez em Bruxelas, Attou disse que levou Abdeslam a um mercado para comprar roupa e cortar o cabelo. Oulkadi o levou depois para uma casa no distrito de Schaerbeek, em Bruxelas.
Armi e Attou foram presos em 14 de novembro, em Bruxelas, no distrito de Molenbeek, onde Abdeslam cresceu.
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