Mais de 130 mortos no naufrágio do barco de migrantes no Egito
Cairo, 23 Set 2016 (AFP) - O balanço do naufrágio de um barco de pesca que transportava centenas de migrantes diante do litoral egípcio subiu para 133 mortos depois de descoberta de novos corpos nesta sexta-feira no Mar Mediterrâneo.
Os sobreviventes indicaram que 450 migrantes se encontravam a bordo do barco de pesca que deveria levá-los para a Itália quando a embarcação virou e começou a afunda diante do porto egípcio de Rosetta, na quarta-feira.
"O balanço de mortos do barco de migrantes ilegais no litoral de Rosetta alcançou 133", indicou o ministério da Saúde egípcio em um comunicado.
As autoridades militares indicaram que foram resgatadas 163 pessoas, e as operações de busca prosseguiam.
Os socorristas indicaram que as operações de resgate se concentrarão no porão do barco, onde, segundo testemunhas, havia 100 pessoas quando a embarcação virou.
As autoridades prenderam quatro suspeitos de serem traficantes de seres humanos, responsáveis pela tragédia.
Este naufrágio acontece meses depois que a agência europeia de controle de fronteiras, Frontex, expressou sua preocupação pelo número cada vez maior de migrantes que tentam chegar à Europa a partir do Egito.
"Neste ano o número é de 1.000 travessias de barco do Egito à Itália", havia afirmado o diretor da Frontex, Fabrice Leggeri, confirmando que desde o fechamento da rota dos Bálcãs as partidas são feitas a partir da costa da África do Norte, em particular da Líbia.
Na terça-feira, o exército egípcio anunciou ter interceptado um navio que transportava 68 migrantes. Na quarta-feira interceptou outro com 294 pessoas a bordo.
Mais de 300.000 migrantes e refugiados cruzaram em 2016 o Mediterrâneo para chegar à Europa, principalmente Itália, segundo o ACNUR.
Este número é inferior ao registrado nos nove primeiros meses de 2015 (520.000), mas é superior ao do conjunto de 2014 (216.054).
Os traficantes usam barcos em estado calamitoso, que são sobrecarregados de migrantes que pagam uma fortuna pela viagem.
Segundo a Organização Internacional de MIgrações (OIM), a maioria dos sobreviventes desse naufrágio são de egípcios.
Mais de 300.000 migrantes e refugiados cruzaram ao longo de 2016 o Mediterrâneo para chegar à Europa, principalmente a Itália, segundo o Alto Comissariado da ONU para os Refugiados (ACNUR).
Este número é inferior ao registrado nos nove primeiros meses de 2015 (520.000), mas é superior ao do conjunto de 2014 (216.054).
Mais de 10.000 migrantes morreram no Mediterrâneo desde 2014, dos quais 3.200 desde o início de 2016, segundo o ACNUR, que considera que este será o ano mais mortífero no mar.
Os sobreviventes indicaram que 450 migrantes se encontravam a bordo do barco de pesca que deveria levá-los para a Itália quando a embarcação virou e começou a afunda diante do porto egípcio de Rosetta, na quarta-feira.
"O balanço de mortos do barco de migrantes ilegais no litoral de Rosetta alcançou 133", indicou o ministério da Saúde egípcio em um comunicado.
As autoridades militares indicaram que foram resgatadas 163 pessoas, e as operações de busca prosseguiam.
Os socorristas indicaram que as operações de resgate se concentrarão no porão do barco, onde, segundo testemunhas, havia 100 pessoas quando a embarcação virou.
As autoridades prenderam quatro suspeitos de serem traficantes de seres humanos, responsáveis pela tragédia.
Este naufrágio acontece meses depois que a agência europeia de controle de fronteiras, Frontex, expressou sua preocupação pelo número cada vez maior de migrantes que tentam chegar à Europa a partir do Egito.
"Neste ano o número é de 1.000 travessias de barco do Egito à Itália", havia afirmado o diretor da Frontex, Fabrice Leggeri, confirmando que desde o fechamento da rota dos Bálcãs as partidas são feitas a partir da costa da África do Norte, em particular da Líbia.
Na terça-feira, o exército egípcio anunciou ter interceptado um navio que transportava 68 migrantes. Na quarta-feira interceptou outro com 294 pessoas a bordo.
Mais de 300.000 migrantes e refugiados cruzaram em 2016 o Mediterrâneo para chegar à Europa, principalmente Itália, segundo o ACNUR.
Este número é inferior ao registrado nos nove primeiros meses de 2015 (520.000), mas é superior ao do conjunto de 2014 (216.054).
Os traficantes usam barcos em estado calamitoso, que são sobrecarregados de migrantes que pagam uma fortuna pela viagem.
Segundo a Organização Internacional de MIgrações (OIM), a maioria dos sobreviventes desse naufrágio são de egípcios.
Mais de 300.000 migrantes e refugiados cruzaram ao longo de 2016 o Mediterrâneo para chegar à Europa, principalmente a Itália, segundo o Alto Comissariado da ONU para os Refugiados (ACNUR).
Este número é inferior ao registrado nos nove primeiros meses de 2015 (520.000), mas é superior ao do conjunto de 2014 (216.054).
Mais de 10.000 migrantes morreram no Mediterrâneo desde 2014, dos quais 3.200 desde o início de 2016, segundo o ACNUR, que considera que este será o ano mais mortífero no mar.
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