Presidente reeleito no Gabão quer 'diálogo político' com oposição
Libreville, 24 Set 2016 (AFP) - O presidente gabonense, Ali Bongo Ondimba, fez um apelo, neste sábado (24), por um "diálogo político" com a oposição, pouco depois da validação de sua reeleição por parte da Corte Constitucional.
"Convoco todas as lideranças políticas, incluindo os candidatos derrotados na eleição de 27 de agosto, a um diálogo político", afirmou, em um pronunciamento transmitido pela televisão.
No final de agosto, o anúncio de sua reeleição deflagrou uma violenta crise no país, com sangrentos confrontos e saques.
A Corte Constitucional do Gabão validou, na madrugada deste sábado, a reeleição do presidente Ondimba, não reconhecida pela oposição.
Em sua sentença, a Corte modificou parcialmente os resultados da eleição de 27 de agosto, mas ressaltou que Bongo mantinha sua vantagem e estava reeleito com 50,7% dos votos, contra 47,2% de seu oponente e ex-membro do governo, Jean Ping.
O Tribunal indeferiu o pedido de Ping, que reivindicava a contagem dos votos especialmente na província de Haut-Ogooué, onde a missão de observação da União Europeia havia detectado "uma evidente anomalia", como declarou na época a chefe dessa delegação, Mariya Gabriel.
Os distúrbios que se seguiram ao anúncio da reeleição de Bongo levou o Conselho de Segurança das Nações Unidas a ressaltar sua "profunda preocupação", enquanto o papa Francisco pediu "o fim da violência e o respeito da legalidade".
O presidente Ali Bongo governa o país desde 2009, seguindo o caminho de seu falecido pai, Omar Bongo, que se manteve no poder por 41 anos.
"Convoco todas as lideranças políticas, incluindo os candidatos derrotados na eleição de 27 de agosto, a um diálogo político", afirmou, em um pronunciamento transmitido pela televisão.
No final de agosto, o anúncio de sua reeleição deflagrou uma violenta crise no país, com sangrentos confrontos e saques.
A Corte Constitucional do Gabão validou, na madrugada deste sábado, a reeleição do presidente Ondimba, não reconhecida pela oposição.
Em sua sentença, a Corte modificou parcialmente os resultados da eleição de 27 de agosto, mas ressaltou que Bongo mantinha sua vantagem e estava reeleito com 50,7% dos votos, contra 47,2% de seu oponente e ex-membro do governo, Jean Ping.
O Tribunal indeferiu o pedido de Ping, que reivindicava a contagem dos votos especialmente na província de Haut-Ogooué, onde a missão de observação da União Europeia havia detectado "uma evidente anomalia", como declarou na época a chefe dessa delegação, Mariya Gabriel.
Os distúrbios que se seguiram ao anúncio da reeleição de Bongo levou o Conselho de Segurança das Nações Unidas a ressaltar sua "profunda preocupação", enquanto o papa Francisco pediu "o fim da violência e o respeito da legalidade".
O presidente Ali Bongo governa o país desde 2009, seguindo o caminho de seu falecido pai, Omar Bongo, que se manteve no poder por 41 anos.
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