Ki-moon denuncia 'assustadora' escalada do conflito em Aleppo
Nações Unidas, Estados Unidos, 24 Set 2016 (AFP) - O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, manifestou neste sábado (24) sua consternação com o "assustador" aumento dos combates em Aleppo, depois que o Exército sírio anunciou uma ofensiva há dois dias - informou seu porta-voz.
Ki-moon disse estar "consternado com a assustadora escalada militar na cidade de Aleppo, que enfrenta os bombardeios mais contínuos e intensos desde que o conflito sírio começou", em 2011.
Ele denunciou o uso de bombas de fragmentação e de outras armas avançadas contra civis.
De acordo com o secretário-geral, "o aparente uso sistemático desse tipo indiscriminado de armas em áreas densamente povoadas pode constituir crimes de guerra".
O secretário-geral considerou hoje "um dia obscuro no compromisso mundial para proteger civis" e pediu à comunidade internacional que envie uma mensagem clara ao governo de Bashar al-Assad "de que não vai tolerar o uso indiscriminado de armas cada vez mais letais e poderosas contra civis".
Pelo menos 45 civis morreram hoje nos bairros rebeldes de Aleppo, devastados por uma chuva de bombas lançada pelas forças do governo sírio e seu aliado russo, após outro fracasso nas negociações entre Washington e Moscou para se obter uma trégua.
Antiga capital econômica e segunda maior cidade do país, Aleppo se transformou no principal foco da guerra na Síria e, por isso, é uma das localidades mais castigadas por um conflito que deixou mais de 300.000 mortos em cinco anos.
Ki-moon disse estar "consternado com a assustadora escalada militar na cidade de Aleppo, que enfrenta os bombardeios mais contínuos e intensos desde que o conflito sírio começou", em 2011.
Ele denunciou o uso de bombas de fragmentação e de outras armas avançadas contra civis.
De acordo com o secretário-geral, "o aparente uso sistemático desse tipo indiscriminado de armas em áreas densamente povoadas pode constituir crimes de guerra".
O secretário-geral considerou hoje "um dia obscuro no compromisso mundial para proteger civis" e pediu à comunidade internacional que envie uma mensagem clara ao governo de Bashar al-Assad "de que não vai tolerar o uso indiscriminado de armas cada vez mais letais e poderosas contra civis".
Pelo menos 45 civis morreram hoje nos bairros rebeldes de Aleppo, devastados por uma chuva de bombas lançada pelas forças do governo sírio e seu aliado russo, após outro fracasso nas negociações entre Washington e Moscou para se obter uma trégua.
Antiga capital econômica e segunda maior cidade do país, Aleppo se transformou no principal foco da guerra na Síria e, por isso, é uma das localidades mais castigadas por um conflito que deixou mais de 300.000 mortos em cinco anos.
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