Síria na ONU: ataque da coalizão liderada pelos EUA foi intencional
Nações Unidas, Estados Unidos, 24 Set 2016 (AFP) - O bombardeio aéreo contra tropas sírias realizado pela coalizão internacional liderada pelos Estados Unidos há uma semana foi intencional, e não um erro, como apontou Washington, afirmou na ONU o chanceler sírio, Walid Muallem.
"O governo sírio garante que os Estados Unidos são integralmente responsáveis por essa agressão, porque os fatos mostram que foi um ataque intencional, e não um erro, embora os americanos afirmem o contrário", disse Muallem na Assembleia Geral.
Dezenas de soldados sírios morreram no bombardeio de 17 de setembro na cidade de Deir Ezzor (leste), controlada pelo grupo jihadista Estado Islâmico (EI).
Segundo Muallem, "a agressão, covarde, prova claramente que os Estados Unidos e seus aliados são cúmplices do EI e de outras organizações terroristas armadas".
Os americanos lamentaram as vidas perdidas e argumentaram que a coalizão acreditou que se tratasse de um alvo do EI, prometendo investigar o incidente.
O ministro sírio também atacou Catar e Arábia Saudita, a quem acusou de "enviar à Síria milhares de mercenários equipados com armas mais sofisticadas" para lutar contra o governo de Bashar al-Assad.
"Nós, na Síria, estamos combatendo o terrorismo em nome de todo o mundo", afirmou.
Muallen, também vice-premier, discursou na ONU depois de uma semana de intensas iniciativas diplomáticas para retomar o cessar-fogo na Síria, onde o conflito já deixou 300 mil mortos e milhões de refugiados.
"O governo sírio garante que os Estados Unidos são integralmente responsáveis por essa agressão, porque os fatos mostram que foi um ataque intencional, e não um erro, embora os americanos afirmem o contrário", disse Muallem na Assembleia Geral.
Dezenas de soldados sírios morreram no bombardeio de 17 de setembro na cidade de Deir Ezzor (leste), controlada pelo grupo jihadista Estado Islâmico (EI).
Segundo Muallem, "a agressão, covarde, prova claramente que os Estados Unidos e seus aliados são cúmplices do EI e de outras organizações terroristas armadas".
Os americanos lamentaram as vidas perdidas e argumentaram que a coalizão acreditou que se tratasse de um alvo do EI, prometendo investigar o incidente.
O ministro sírio também atacou Catar e Arábia Saudita, a quem acusou de "enviar à Síria milhares de mercenários equipados com armas mais sofisticadas" para lutar contra o governo de Bashar al-Assad.
"Nós, na Síria, estamos combatendo o terrorismo em nome de todo o mundo", afirmou.
Muallen, também vice-premier, discursou na ONU depois de uma semana de intensas iniciativas diplomáticas para retomar o cessar-fogo na Síria, onde o conflito já deixou 300 mil mortos e milhões de refugiados.
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