Naufrágio de barco de migrantes deixou 168 mortos na costa do Egito
Cairo, 25 Set 2016 (AFP) - Autoridades do Egito resgataram 168 corpos após o naufrágio, na última quarta-feira, de um barco que transportava centenas de migrantes no Mediterrâneo, anunciou neste domingo o Ministério da Saúde.
O balanço anterior dava conta de 162 corpos. Um total de 164 pessoas foram resgatadas, segundo o governo egípcio.
Sobreviventes disseram que 450 migrantes estavam no barco pesqueiro, que se dirigia para a Itália quando naufragou, em frente à cidade portuária de Rosetta (norte).
As buscas continuavam neste domingo, segundo autoridades do ministério e da segurança.
O governo realizou ontem uma reunião de emergência para discutir "as medidas necessárias para combater este fenômeno migratório", anunciou o gabinete do premier, Sherif Ismail.
Ismail solicitou um reforço da patrulha nos portos de onde partem os migrantes, bem como "nas praias da costa norte".
"A migração ilegal se tornou um crime organizado que requer medidas como a coordenação com os países envolvidos", disse o premier ao governo.
Segundo a Organização Internacional para as Migrações (OIM), a maioria dos resgatados no naufrágio de quarta-feira eram egípcios, mas também havia sudaneses, eritreus, sírios e um etíope.
De acordo com o Alto Comissariado da ONU para os Refugiados (Acnur), 10% das chegadas de barcos de migrantes à Europa procedem do Egito.
Mais de 300 mil migrantes cruzaram o Mediterrâneo este ano em direção à Europa, e 3,5 mil pessoas morreram ou estão desaparecidas, informou a ONU.
O balanço anterior dava conta de 162 corpos. Um total de 164 pessoas foram resgatadas, segundo o governo egípcio.
Sobreviventes disseram que 450 migrantes estavam no barco pesqueiro, que se dirigia para a Itália quando naufragou, em frente à cidade portuária de Rosetta (norte).
As buscas continuavam neste domingo, segundo autoridades do ministério e da segurança.
O governo realizou ontem uma reunião de emergência para discutir "as medidas necessárias para combater este fenômeno migratório", anunciou o gabinete do premier, Sherif Ismail.
Ismail solicitou um reforço da patrulha nos portos de onde partem os migrantes, bem como "nas praias da costa norte".
"A migração ilegal se tornou um crime organizado que requer medidas como a coordenação com os países envolvidos", disse o premier ao governo.
Segundo a Organização Internacional para as Migrações (OIM), a maioria dos resgatados no naufrágio de quarta-feira eram egípcios, mas também havia sudaneses, eritreus, sírios e um etíope.
De acordo com o Alto Comissariado da ONU para os Refugiados (Acnur), 10% das chegadas de barcos de migrantes à Europa procedem do Egito.
Mais de 300 mil migrantes cruzaram o Mediterrâneo este ano em direção à Europa, e 3,5 mil pessoas morreram ou estão desaparecidas, informou a ONU.
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