Turquia rejeita projeto americano de armar curdos sírios
Paris, 25 Set 2016 (AFP) - O ministro turco das Relações Exteriores, Mevlut Cavusoglu, qualificou como "inaceitável", neste domingo (25), o projeto dos Estados Unidos de entregar armas aos curdos sírios que combatem o grupo Estado Islâmico (EI).
Os Estados Unidos "cooperam, infelizmente, com uma organização terrorista que ataca a Turquia", declarou o ministro, em entrevista ao canal France 24.
"É inaceitável", frisou.
Ancara relaciona as Unidades de Proteção do Povo Curdo (YPG) ao braço sírio do Partido dos Trabalhadores do Curdistão (PKK) - baseado na Turquia -, o qual classifica como organização terrorista.
"Armá-los é muito perigoso. As armas dadas a essas forças são depois vendidas ao Daesh (acrônimo do EI em árabe) e a outras organizações terroristas", afirmou o chefe da diplomacia turca.
Washington planeja fornecer armas aos curdos sírios que participaram da ofensiva para retomar Raqa, reduto do EI na Síria, informou o general americano Joseph Dunford na quinta-feira passada (22).
Por enquanto, os EUA garantem ter fornecido armas apenas ao componente árabe das Forças Democráticas Sírias (FDS) - a coalizão curdo-árabe que tomou a cidade estratégica de Minbej, recentemente, das mãos do EI.
A partir de agora, porém, Washington considera fornecer armas para o lado curdo, as YPG, para "aumentar as chances de sucesso em Raqa", explicou o general Dunford.
O secretário americano da Defesa, Ashton Carter, também se mostrou favorável ao armamento dos curdos, mas sem dar detalhes.
"Não nos decidimos sobre esse tema", desconversou.
No plano americano, o componente curdo das FDS deve lançar a ofensiva para retomar Raqa, antes de ceder, em seguida, o controle para o lado árabe. Este último teria a responsabilidade, junto com outros grupos, de manter a cidade.
Os Estados Unidos "cooperam, infelizmente, com uma organização terrorista que ataca a Turquia", declarou o ministro, em entrevista ao canal France 24.
"É inaceitável", frisou.
Ancara relaciona as Unidades de Proteção do Povo Curdo (YPG) ao braço sírio do Partido dos Trabalhadores do Curdistão (PKK) - baseado na Turquia -, o qual classifica como organização terrorista.
"Armá-los é muito perigoso. As armas dadas a essas forças são depois vendidas ao Daesh (acrônimo do EI em árabe) e a outras organizações terroristas", afirmou o chefe da diplomacia turca.
Washington planeja fornecer armas aos curdos sírios que participaram da ofensiva para retomar Raqa, reduto do EI na Síria, informou o general americano Joseph Dunford na quinta-feira passada (22).
Por enquanto, os EUA garantem ter fornecido armas apenas ao componente árabe das Forças Democráticas Sírias (FDS) - a coalizão curdo-árabe que tomou a cidade estratégica de Minbej, recentemente, das mãos do EI.
A partir de agora, porém, Washington considera fornecer armas para o lado curdo, as YPG, para "aumentar as chances de sucesso em Raqa", explicou o general Dunford.
O secretário americano da Defesa, Ashton Carter, também se mostrou favorável ao armamento dos curdos, mas sem dar detalhes.
"Não nos decidimos sobre esse tema", desconversou.
No plano americano, o componente curdo das FDS deve lançar a ofensiva para retomar Raqa, antes de ceder, em seguida, o controle para o lado árabe. Este último teria a responsabilidade, junto com outros grupos, de manter a cidade.
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