Líder das Farc prevê 'nova era de reconciliação' na Colômbia
Cartagena, Colômbia, 27 Set 2016 (AFP) - O líder máximo da guerrilha das Farc, Rodrigo Londoño "Timochenko", previu nesta segunda-feira uma "nova era de reconciliação e de construção da paz" na Colômbia, após firmar o acordo que acaba com 52 anos de confrontação armada no país.
"Renascemos para promover uma nova era de reconciliação e de construção da paz", disse Rodrigo Londoño após firmar o acordo na cidade de Cartagena, garantindo que a guerrilha passará "à política sem armas".
No mesmo discurso, Londoño se desculpou com as vítimas do conflito na Colômbia: "em nome das Farc-EP, peço sinceramente perdão a todas as vítimas do conflito por toda a dor que causamos nesta guerra".
Em um discurso repleto de referências à reconciliação nacional e à justiça social, Londoño citou o escritor colombiano Gabriel García Márquez ao dar boas-vindas a "esta segunda oportunidade sobre a terra".
"Que ninguém duvide que vamos para a política sem armas, preparem-se todos para o desarmamento de corações e mentes", declarou Londoño, que agradeu o presidente Juan Manuel Santos por sua "provada vontade de construir o acordo hoje firmado", que é uma "vitória da sociedade colombiana em seu conjunto e da comunidade internacional".
"Nosso propósito de busca de uma saída política para o conflito fratricida da nação encontrou no presidente Juan Manuel Santos um valoroso interlocutor capaz de enfrentar com firmeza as pressões e provocações dos setores belicistas".
"Renascemos para promover uma nova era de reconciliação e de construção da paz", disse Rodrigo Londoño após firmar o acordo na cidade de Cartagena, garantindo que a guerrilha passará "à política sem armas".
No mesmo discurso, Londoño se desculpou com as vítimas do conflito na Colômbia: "em nome das Farc-EP, peço sinceramente perdão a todas as vítimas do conflito por toda a dor que causamos nesta guerra".
Em um discurso repleto de referências à reconciliação nacional e à justiça social, Londoño citou o escritor colombiano Gabriel García Márquez ao dar boas-vindas a "esta segunda oportunidade sobre a terra".
"Que ninguém duvide que vamos para a política sem armas, preparem-se todos para o desarmamento de corações e mentes", declarou Londoño, que agradeu o presidente Juan Manuel Santos por sua "provada vontade de construir o acordo hoje firmado", que é uma "vitória da sociedade colombiana em seu conjunto e da comunidade internacional".
"Nosso propósito de busca de uma saída política para o conflito fratricida da nação encontrou no presidente Juan Manuel Santos um valoroso interlocutor capaz de enfrentar com firmeza as pressões e provocações dos setores belicistas".
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