Nova York faz campanha contra islamofobia após atentado em Chelsea
Nova York, 26 Set 2016 (AFP) - Dez dias depois do atentado em Manhattan, Nova York anunciou nesta segunda-feira uma grande campanha contra a islamofobia para evitar a estigmatização de centenas de milhares de muçulmanos que vivem na cidade.
"É mais importante do que nunca que todos os nova-iorquinos se unam e rejeitem a violência e o ódio", declarou o prefeito da cidade, o democrata Bill de Blasio, citado em um comunicado.
"Não toleraremos a discriminação nem a violência de nenhum tipo (...). Todos os nova-iorquinos, incluindo nossos irmãos e irmãs muçulmanos, devem ser tratados com a dignidade que merecem".
A partir do mês que vem estão previstas oficinas para permitir que os funcionários da cidade e os patrões do setor público e privado "compreendam melhor a religião" muçulmana, à espera de uma grande ação em toda a mídia no fim da primavera de 2017, quando a campanha para a reeleição de Bill de Blasio estará em seu auge.
Desde sua primeira campanha, em 2013, o prefeito de Nova York tem explorado ao máximo a carta do multiculturalismo.
Antes de ser eleito prometeu dois dias de férias escolares em festas muçulmanas, assim como os dias livres para festas cristãs e judaicas, promessa cumprida desde o início do ano letivo de 2015.
No último 17 de setembro, 29 pessoas ficaram levemente feridas em um atentado no bairro de Chelsea, em Manhattan, pelo qual um homem americano de origem afegã, Ahmad Rahami, foi preso.
"É mais importante do que nunca que todos os nova-iorquinos se unam e rejeitem a violência e o ódio", declarou o prefeito da cidade, o democrata Bill de Blasio, citado em um comunicado.
"Não toleraremos a discriminação nem a violência de nenhum tipo (...). Todos os nova-iorquinos, incluindo nossos irmãos e irmãs muçulmanos, devem ser tratados com a dignidade que merecem".
A partir do mês que vem estão previstas oficinas para permitir que os funcionários da cidade e os patrões do setor público e privado "compreendam melhor a religião" muçulmana, à espera de uma grande ação em toda a mídia no fim da primavera de 2017, quando a campanha para a reeleição de Bill de Blasio estará em seu auge.
Desde sua primeira campanha, em 2013, o prefeito de Nova York tem explorado ao máximo a carta do multiculturalismo.
Antes de ser eleito prometeu dois dias de férias escolares em festas muçulmanas, assim como os dias livres para festas cristãs e judaicas, promessa cumprida desde o início do ano letivo de 2015.
No último 17 de setembro, 29 pessoas ficaram levemente feridas em um atentado no bairro de Chelsea, em Manhattan, pelo qual um homem americano de origem afegã, Ahmad Rahami, foi preso.
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