Paz na Colômbia é "o final de um pesadelo" para Ingrid Betancourt
Cartagena, Colômbia, 27 Set 2016 (AFP) - A ex-refém da guerrilha das Farc, Ingrid Betancourt, disse sentir "um alívio muito grande, como o final de um pesadelo" e considerou que a assinatura do acordo de paz nesta segunda-feira em Cartagena "é um momento extraordinário".
"Sinto um alívio muito grande, como o final de um pesadelo. Felizmente terminou!", disse Betancourt por telefone à AFP, que assistiu pela internet a cerimônia de assinatura do acordo de paz que põe fim a 52 anos de conflito com as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc).
"Não há euforia, já que há muito cansaço. Foi longo! Mas também há um sentimento de que o trabalho foi feito, de que se fez o que se tinha que ser feito".
Betancourt disse ter refletido muito, mas desistiu de comparecer à cerimônia na Colômbia.
"Aina há muitas emoções contraditórias, dor", explicou a ex-refém. "Eu não queria contaminar a felicidade dos demais", acrescentou.
Ingrid Betancourt, de 54 anos, era candidata do partido ecologista colombiano quando foi sequestrada, em 2002.
Ela passou seis anos em poder das Farc, até ter sido liberada, junto a outros quatro reféns, em uma operação do Exército. Atualmente vive entre Oxford (Inglaterra), onde faz doutorado em Teologia; Paris e Estados Unidos, onde reside seu filho.
O complexo conflito armado na Colômbia deixou mais de 260.000 mortos, 45.000 desaparecidos e 6,9 milhões de deslocados.
"Sinto um alívio muito grande, como o final de um pesadelo. Felizmente terminou!", disse Betancourt por telefone à AFP, que assistiu pela internet a cerimônia de assinatura do acordo de paz que põe fim a 52 anos de conflito com as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc).
"Não há euforia, já que há muito cansaço. Foi longo! Mas também há um sentimento de que o trabalho foi feito, de que se fez o que se tinha que ser feito".
Betancourt disse ter refletido muito, mas desistiu de comparecer à cerimônia na Colômbia.
"Aina há muitas emoções contraditórias, dor", explicou a ex-refém. "Eu não queria contaminar a felicidade dos demais", acrescentou.
Ingrid Betancourt, de 54 anos, era candidata do partido ecologista colombiano quando foi sequestrada, em 2002.
Ela passou seis anos em poder das Farc, até ter sido liberada, junto a outros quatro reféns, em uma operação do Exército. Atualmente vive entre Oxford (Inglaterra), onde faz doutorado em Teologia; Paris e Estados Unidos, onde reside seu filho.
O complexo conflito armado na Colômbia deixou mais de 260.000 mortos, 45.000 desaparecidos e 6,9 milhões de deslocados.
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