Cúpula socialista espanhola se demite para forçar renúncia de líder
Madri, 28 Set 2016 (AFP) - A metade da cúpula dirigente do Partido Socialista espanhol renunciou nesta quarta-feira para tentar forçar a saída de seu líder Pedro Sánchez, a quem pedem para que deixe que a direita de Mariano Rajoy governe em minoria.
Segundo fontes do partido, 17 dos 35 membros da executiva nacional apresentaram sua demissão. De acordo com um opositor de Sánchez nas fileiras do PSOE, isso significa que o órgão de direção do partido deve ser destituído, e seus poderes transferidos para um gestor.
No entanto, ainda não está certo se isso supõe a queda imediata de Sánchez, secretário-geral desde 2014.
Contra a opinião de parte do PSOE, Sánchez insistia em tentar formar um governo alternativo ao de Rajoy e seu Partido Popular (PP), que tem maioria simples no parlamento, com 137 deputados, muito mais que a bancada socialista (85).
Esse governo alternativo obrigaria Sánchez a obter o apoio de seu grande adversário de esquerda, o partido Podemos, e dos nacionalistas catalães, que pedem um referendo de independência inaceitável para o PSOE.
avl-mck/jz/cn
Segundo fontes do partido, 17 dos 35 membros da executiva nacional apresentaram sua demissão. De acordo com um opositor de Sánchez nas fileiras do PSOE, isso significa que o órgão de direção do partido deve ser destituído, e seus poderes transferidos para um gestor.
No entanto, ainda não está certo se isso supõe a queda imediata de Sánchez, secretário-geral desde 2014.
Contra a opinião de parte do PSOE, Sánchez insistia em tentar formar um governo alternativo ao de Rajoy e seu Partido Popular (PP), que tem maioria simples no parlamento, com 137 deputados, muito mais que a bancada socialista (85).
Esse governo alternativo obrigaria Sánchez a obter o apoio de seu grande adversário de esquerda, o partido Podemos, e dos nacionalistas catalães, que pedem um referendo de independência inaceitável para o PSOE.
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