Hillary acusa Trump de violar embargo a Cuba
Washington, 29 Set 2016 (AFP) - A candidata democrata à Presidência, Hillary Clinton, acusou, nesta quinta-feira (29), Donald Trump de ter violado o embargo econômico imposto a Cuba, após uma reportagem sobre uma empresa do magnata que gastou dinheiro na ilha sem a aprovação de Washington.
Hillary e sua equipe mencionaram a matéria da revista Newsweek que documenta uma viagem em 1998 de executivos da empresa Trump Hotels & Casino Resorts à ilha, onde tentavam se estabelecer no caso de os Estados Unidos flexibilizarem o embargo.
A revista afirmou que analisou os documentos que mostram que a companhia de Trump gastou ao menos 68.000 dólares em Cuba, quando era ilegal para os americanos gastar na ilha sem a aprovação do governo dos EUA.
O relato mostra que a empresa não usou o dinheiro diretamente, pois optou por canalizar os fundos através de uma firma consultora - Seven Arrows Investment and Development Corp -, com o conhecimento de Trump, para que os gastos parecessem uma obra de caridade.
Um antigo executivo de Trump que falou com a Newsweek sob anonimato e disse que a companhia não obteve a licença do governo para gastos antes da viagem.
"Trump parece ter transgredido a lei e atuado contra os interesses de nosso país, tudo para poder encher seu próprio bolso", escreveu Hillary em sua conta do Twitter, com o link do artigo no site da Newsweek.
Diante de perguntas sobre o caso, a chefe de campanha de Trump, Kellyanne Conway, quase admitiu que o embargo foi violado.
"Pelo o que entendo da reportagem, eles pagaram em dinheiro em 1998", disse à emissora ABC.
Entretanto, Trump finalmente "decidiu não investir lá", acrescentou, pois o magnata manteve uma postura "muito crítica" sobre Cuba e o governo castrista.
Os assuntos do republicano em Cuba podem ter efeito no voto do importante estado da Flórida, onde vivem mais de um milhão de cubanos-americanos.
O senador republicano pela Flórida e ex-candidato à Presidência, Marco Rubio, cujos pais saíram de Cuba, se mostrou "muito preocupado" com a reportagem.
"Espero que a campanha de Trump se adiante e responda algumas perguntas sobre isso", disse Rubio a ABC.
"Foi uma violação da lei americana se isso realmente aconteceu assim", acrescentou.
Hillary e sua equipe mencionaram a matéria da revista Newsweek que documenta uma viagem em 1998 de executivos da empresa Trump Hotels & Casino Resorts à ilha, onde tentavam se estabelecer no caso de os Estados Unidos flexibilizarem o embargo.
A revista afirmou que analisou os documentos que mostram que a companhia de Trump gastou ao menos 68.000 dólares em Cuba, quando era ilegal para os americanos gastar na ilha sem a aprovação do governo dos EUA.
O relato mostra que a empresa não usou o dinheiro diretamente, pois optou por canalizar os fundos através de uma firma consultora - Seven Arrows Investment and Development Corp -, com o conhecimento de Trump, para que os gastos parecessem uma obra de caridade.
Um antigo executivo de Trump que falou com a Newsweek sob anonimato e disse que a companhia não obteve a licença do governo para gastos antes da viagem.
"Trump parece ter transgredido a lei e atuado contra os interesses de nosso país, tudo para poder encher seu próprio bolso", escreveu Hillary em sua conta do Twitter, com o link do artigo no site da Newsweek.
Diante de perguntas sobre o caso, a chefe de campanha de Trump, Kellyanne Conway, quase admitiu que o embargo foi violado.
"Pelo o que entendo da reportagem, eles pagaram em dinheiro em 1998", disse à emissora ABC.
Entretanto, Trump finalmente "decidiu não investir lá", acrescentou, pois o magnata manteve uma postura "muito crítica" sobre Cuba e o governo castrista.
Os assuntos do republicano em Cuba podem ter efeito no voto do importante estado da Flórida, onde vivem mais de um milhão de cubanos-americanos.
O senador republicano pela Flórida e ex-candidato à Presidência, Marco Rubio, cujos pais saíram de Cuba, se mostrou "muito preocupado" com a reportagem.
"Espero que a campanha de Trump se adiante e responda algumas perguntas sobre isso", disse Rubio a ABC.
"Foi uma violação da lei americana se isso realmente aconteceu assim", acrescentou.
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