Início de diálogo com ELN ameaçado por exigência de libertar refém
Bogotá, 25 Out 2016 (AFP) - O início dos diálogos de paz com a guerrilha do ELN estava em dúvida nesta segunda-feira diante da exigência do governo da Colômbia de que a guerrilha liberte um ex-congressista.
O chefe das negociações do governo, Juan Camilo Restrepo, advertiu que as conversações com o Exército de Libertação Nacional (ELN, guevarista) - previstas para iniciar na quinta-feira no Equador - "não começarão" se os rebeldes não libertarem ao ex-congressista Odin Sánchez, em seu poder desde abril.
"Se até a quinta-feira Odin Sánchez não for libertado são e salvo, não estarão criadas as condições para iniciar esta fase pública das negociações", disse à Caracol Radio Restrepo, um advogado de 70 anos com ampla experiência política, nomeado no domingo pelo presidente Juan Manuel Santos.
Odín Sánchez, ex-representante do governista Partido de la U, entregou-se há seis meses ao ELN em troca de seu irmão, Patrocinio Sánchez, ex-governador do departamento do Chocó (2008-10) e ex-prefeito da capital Quibdó (2001-03), que estava doente depois de quase três anos de cativeiro, segundo o próprio libertado e a Defensoria do Povo.
Mas horas depois, o grupo insurgente, o segundo do país com 1.500 combatentes segundo dados oficiais, respondeu que a exigência do governo "torpedeia" as ações prévias à instalação dos diálogos em Quito.
"Declaração de J. C. Restrepo torpedeia ações mútuas que faltam antes de 27 de outubro", escreveu o ELN em sua conta no Twitter.
O governo Santos e o ELN informaram há duas semanas a instalação em 27 de outubro de uma mesa formal de negociações, após aproximações secretas desde janeiro de 2014.
Esta etapa pública, anunciada inicialmente em março, esteve suspensa dependendo da libertação pelo grupo armado de todos os reféns em seu poder, a mesma condição imposta pelo governo às Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc), principal guerrilha do país, para iniciar as conversações de paz em Cuba em 2012.
Em 10 de outubro, no anúncio da data de instalação, as partes acordaram que antes de 27 de outubro começaria o processo de libertação dos reféns do grupo rebelde e que cada uma das partes realizaria outras ações e dinâmicas humanitárias para criar um ambiente favorável para a paz.
raa/ad/yow/mvv
Twitter
O chefe das negociações do governo, Juan Camilo Restrepo, advertiu que as conversações com o Exército de Libertação Nacional (ELN, guevarista) - previstas para iniciar na quinta-feira no Equador - "não começarão" se os rebeldes não libertarem ao ex-congressista Odin Sánchez, em seu poder desde abril.
"Se até a quinta-feira Odin Sánchez não for libertado são e salvo, não estarão criadas as condições para iniciar esta fase pública das negociações", disse à Caracol Radio Restrepo, um advogado de 70 anos com ampla experiência política, nomeado no domingo pelo presidente Juan Manuel Santos.
Odín Sánchez, ex-representante do governista Partido de la U, entregou-se há seis meses ao ELN em troca de seu irmão, Patrocinio Sánchez, ex-governador do departamento do Chocó (2008-10) e ex-prefeito da capital Quibdó (2001-03), que estava doente depois de quase três anos de cativeiro, segundo o próprio libertado e a Defensoria do Povo.
Mas horas depois, o grupo insurgente, o segundo do país com 1.500 combatentes segundo dados oficiais, respondeu que a exigência do governo "torpedeia" as ações prévias à instalação dos diálogos em Quito.
"Declaração de J. C. Restrepo torpedeia ações mútuas que faltam antes de 27 de outubro", escreveu o ELN em sua conta no Twitter.
O governo Santos e o ELN informaram há duas semanas a instalação em 27 de outubro de uma mesa formal de negociações, após aproximações secretas desde janeiro de 2014.
Esta etapa pública, anunciada inicialmente em março, esteve suspensa dependendo da libertação pelo grupo armado de todos os reféns em seu poder, a mesma condição imposta pelo governo às Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc), principal guerrilha do país, para iniciar as conversações de paz em Cuba em 2012.
Em 10 de outubro, no anúncio da data de instalação, as partes acordaram que antes de 27 de outubro começaria o processo de libertação dos reféns do grupo rebelde e que cada uma das partes realizaria outras ações e dinâmicas humanitárias para criar um ambiente favorável para a paz.
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