Dois imãs são presos na Espanha por apologia do Estado Islâmico
Madri, 25 Out 2016 (AFP) - Dois imãs marroquinos de uma mesquita na ilha espanhola de Ibiza (Baleares) foram presos nesta terça-feira sob suspeita de fazer apologia ao grupo extremista Estado Islâmico (EI), informou o ministério do Interior.
"Expressaram de forma pública e reiterada através de seus perfis em redes sociais seu apoio expresso ao grupo terrorista Daesh (acrônimo em árabe do EI), aos seus procedimentos e ao ideário salafista-jihadista", indicou o ministério em um comunicado.
Os dois homens, de 31 e 35 anos, foram presos pela Guarda Civil no povoado turístico de Sant Antoni de Portmany, em Ibiza.
"Ambos atuavam como imãs (...), posição privilegiada a partir da qual exerciam sua influência entre os integrantes da comunidade muçulmana da ilha", segundo o texto.
Os investigadores consideraram particularmente grave o fato de os imãs terem influência sobre os menores que assistiam as suas aulas na mesquita.
Os marroquinos fomentavam "sentimentos de ódio, segregação e inclusive violência" contra os supostos "inimigos do Islã", acrescentou o comunicado.
Desde 2015, as forças de segurança espanholas prenderam 156 pessoas acusadas de ser extremistas.
A Espanha não sofreu até o momento atentados reivindicados pelo EI, ao contrário do registrado na vizinha França.
"Expressaram de forma pública e reiterada através de seus perfis em redes sociais seu apoio expresso ao grupo terrorista Daesh (acrônimo em árabe do EI), aos seus procedimentos e ao ideário salafista-jihadista", indicou o ministério em um comunicado.
Os dois homens, de 31 e 35 anos, foram presos pela Guarda Civil no povoado turístico de Sant Antoni de Portmany, em Ibiza.
"Ambos atuavam como imãs (...), posição privilegiada a partir da qual exerciam sua influência entre os integrantes da comunidade muçulmana da ilha", segundo o texto.
Os investigadores consideraram particularmente grave o fato de os imãs terem influência sobre os menores que assistiam as suas aulas na mesquita.
Os marroquinos fomentavam "sentimentos de ódio, segregação e inclusive violência" contra os supostos "inimigos do Islã", acrescentou o comunicado.
Desde 2015, as forças de segurança espanholas prenderam 156 pessoas acusadas de ser extremistas.
A Espanha não sofreu até o momento atentados reivindicados pelo EI, ao contrário do registrado na vizinha França.
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