Radicais do EI assumem o controle de cidade na Somália
Mogadíscio, 26 Out 2016 (AFP) - Dezenas de homens armados pertencentes a um pequeno grupo somali, ligado aos extremistas do Estado Islâmico (EI), se apoderaram nesta quarta-feira da pequena cidade portuária de Qandala, em Puntland (nordeste), segundo relato de vários moradores.
"Podemos estabelecer que Qandala caiu nesta manhã (de quarta-feira). Milicianos islamitas armados atacaram a localidade e disseram à população que a controlava", relatou por telefone à AFP um chefe tribal, Mohamed Muse, da cidade de Bosasso, a cerca de 70 km de Qandala.
"Pescadores dos arredores de Qandala informam que a cidade foi tomada e que não saíram para pescar hoje. Os combatentes islamitas se posicionaram ao longo da costa e em vários lugares da localidade, mas não sabemos exatamente quem são", afirmou, por sua vez, Abdiweli Adan, morador do povoado vizinho de Karin.
A agência de propaganda do EI, Amaq, confirmou o controle de Qandala por "combatentes do Estado Islâmico".
Várias autoridades administrativas locais também admitiram em declarações à AFP, sob a condição do anonimato, que o porto estava sob controle de radicais armados, acrescentando que uma parte da população havia fugido.
As autoridades da região semiautônoma de Puntland não fizeram até o momento qualquer comentário em relação a esse ataque.
Muito presentes no sul e no centro da Somália, os insurgentes islamitas Al Shabab, afiliados à rede Al-Qaeda, estão escassamente implantados em Puntland.
Entretanto, nesta região semiautônoma há um pequeno grupo de combatentes, cerca de 100, segundo os analistas, sob o comando de Abdulqadir Mumin, ex-membro dos shabab, que renegou a este grupo para jurar lealdade ao EI em outubro de 2015.
A região de Puntland declarou sua autonomia em 1998, sem chegar a se separar da Somália, ao contrário de Somaliland, que proclamou sua independência em 1991.
nur-fal/jpc/es/age/cc/mvv
"Podemos estabelecer que Qandala caiu nesta manhã (de quarta-feira). Milicianos islamitas armados atacaram a localidade e disseram à população que a controlava", relatou por telefone à AFP um chefe tribal, Mohamed Muse, da cidade de Bosasso, a cerca de 70 km de Qandala.
"Pescadores dos arredores de Qandala informam que a cidade foi tomada e que não saíram para pescar hoje. Os combatentes islamitas se posicionaram ao longo da costa e em vários lugares da localidade, mas não sabemos exatamente quem são", afirmou, por sua vez, Abdiweli Adan, morador do povoado vizinho de Karin.
A agência de propaganda do EI, Amaq, confirmou o controle de Qandala por "combatentes do Estado Islâmico".
Várias autoridades administrativas locais também admitiram em declarações à AFP, sob a condição do anonimato, que o porto estava sob controle de radicais armados, acrescentando que uma parte da população havia fugido.
As autoridades da região semiautônoma de Puntland não fizeram até o momento qualquer comentário em relação a esse ataque.
Muito presentes no sul e no centro da Somália, os insurgentes islamitas Al Shabab, afiliados à rede Al-Qaeda, estão escassamente implantados em Puntland.
Entretanto, nesta região semiautônoma há um pequeno grupo de combatentes, cerca de 100, segundo os analistas, sob o comando de Abdulqadir Mumin, ex-membro dos shabab, que renegou a este grupo para jurar lealdade ao EI em outubro de 2015.
A região de Puntland declarou sua autonomia em 1998, sem chegar a se separar da Somália, ao contrário de Somaliland, que proclamou sua independência em 1991.
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