Ex-candidata Verde à Casa Branca pedirá recontagem de votos em Wisconsin
Washington, 25 Nov 2016 (AFP) - A ex-candidata à Casa Branca pelo Partido Verde, Jill Stein, conseguiu reunir os US$ 1,1 milhão necessários para pedir a recontagem de votos no estado de Wisconsin, no norte dos Estados Unidos.
Os resultados de Wisconsin, considerado um dos estados-chave durante a eleição presidencial de 8 de novembro, ajudaram na surpreendente vitória do republicano Donald Trump diante da democrata Hillary Clinton.
A equipe de campanha de Stein fala em "anomalias" que justificariam uma recontagem de votos em Wisconsin, assim como também na Pensilvânia e Michigan, estados em que Trump ganhou por pouco.
Em Wisconsin, é a primeira vez desde a eleição de Ronald Reagan em 1984 que os eleitores se inclinam em sua maioria por um candidato republicano.
"Deve-se investigar os resultados inesperados dessa eleição e as anomalias registradas antes que ela seja validada", escreveu a ex-candidata ecológica em seu site.
"Estamos contentes por termos arrecadado o dinheiro necessário para uma recontagem de votos em Wisconsin", acrescentou a equipe de Stein.
Seu ex-diretor de campanha explicou, na página de Stein no Facebook, que "especialistas em cibersegurança nos deram, nessas últimas 48-72 horas, informações muito perturbadoras sobre a possibilidade de falhas em matéria de segurança nos resultados eleitorais no país".
Esses especialistas convidaram a equipe de Hillary Clinton a voltar a contar os votos, depois de ter constatado que faltava aos democratas 7% dos votos nos condados de Wisconsin que usaram máquinas eletrônicas, segundo The New York Magazine.
Um desses especialistas, o professor de Informática Alex Halderman, da Universidade de Michigan, lembrou ao "site" Medium que o voto manual era mais seguro do que o voto eletrônico. Ele disse, poré, não acreditar em pirataria e que "a explicação mais provável é que os institutos de pesquisa erraram".
Para o estatístico Nate Silver, o voto em Trump "se explica muito bem pela demografia, não pela pirataria".
A recontagem poderia relançar a polêmica sobre a legitimidade da eleição presidencial, sistema indireto com apenas um turno, apesar de Hillary ter reconhecido sua derrota após uma campanha particularmente desagradável.
Para conseguir a recontagem de votos também na Pensilvânia, são necessários US$ 500 mil, antes do dia 28 de novembro, e US$ 600 mil para Michigan, antes do dia 30.
A equipe de Stein já arrecadou US$ 2,7 milhões e espera chega aos US$ 4,5 milhões.
Hillary conseguiu dois milhões de votos a mais do que Trump em nível nacional, segundo os cálculos do Cook Political Report. Essa vantagem de 1,5 ponto não muda em nada o resultado da eleição, já que o candidato republicano conseguiu a maioria dos grandes eleitores, porta de entrada para a Casa Branca.
Os resultados de Wisconsin, considerado um dos estados-chave durante a eleição presidencial de 8 de novembro, ajudaram na surpreendente vitória do republicano Donald Trump diante da democrata Hillary Clinton.
A equipe de campanha de Stein fala em "anomalias" que justificariam uma recontagem de votos em Wisconsin, assim como também na Pensilvânia e Michigan, estados em que Trump ganhou por pouco.
Em Wisconsin, é a primeira vez desde a eleição de Ronald Reagan em 1984 que os eleitores se inclinam em sua maioria por um candidato republicano.
"Deve-se investigar os resultados inesperados dessa eleição e as anomalias registradas antes que ela seja validada", escreveu a ex-candidata ecológica em seu site.
"Estamos contentes por termos arrecadado o dinheiro necessário para uma recontagem de votos em Wisconsin", acrescentou a equipe de Stein.
Seu ex-diretor de campanha explicou, na página de Stein no Facebook, que "especialistas em cibersegurança nos deram, nessas últimas 48-72 horas, informações muito perturbadoras sobre a possibilidade de falhas em matéria de segurança nos resultados eleitorais no país".
Esses especialistas convidaram a equipe de Hillary Clinton a voltar a contar os votos, depois de ter constatado que faltava aos democratas 7% dos votos nos condados de Wisconsin que usaram máquinas eletrônicas, segundo The New York Magazine.
Um desses especialistas, o professor de Informática Alex Halderman, da Universidade de Michigan, lembrou ao "site" Medium que o voto manual era mais seguro do que o voto eletrônico. Ele disse, poré, não acreditar em pirataria e que "a explicação mais provável é que os institutos de pesquisa erraram".
Para o estatístico Nate Silver, o voto em Trump "se explica muito bem pela demografia, não pela pirataria".
A recontagem poderia relançar a polêmica sobre a legitimidade da eleição presidencial, sistema indireto com apenas um turno, apesar de Hillary ter reconhecido sua derrota após uma campanha particularmente desagradável.
Para conseguir a recontagem de votos também na Pensilvânia, são necessários US$ 500 mil, antes do dia 28 de novembro, e US$ 600 mil para Michigan, antes do dia 30.
A equipe de Stein já arrecadou US$ 2,7 milhões e espera chega aos US$ 4,5 milhões.
Hillary conseguiu dois milhões de votos a mais do que Trump em nível nacional, segundo os cálculos do Cook Political Report. Essa vantagem de 1,5 ponto não muda em nada o resultado da eleição, já que o candidato republicano conseguiu a maioria dos grandes eleitores, porta de entrada para a Casa Branca.
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