Premiê francês poderá brigar com Hollande por indicação do partido
Paris, 27 Nov 2016 (AFP) - O primeiro-ministro francês, Manuel Valls, aumentou a pressão sobre o presidente socialista François Hollande, ao declarar em entrevista neste domingo (27) que não exclui concorrer pela indicação do partido para a eleição presidencial de 2017.
Em entrevista a Le Journal du Dimanche, Valls advertiu sobre a possibilidade de que se estabeleça uma dinâmica que leve a uma derrota de seu partido nas urnas.
"Cada um tem de refletir com responsabilidade. Eu vou tomar minha decisão com a consciência. Sem importar o que aconteça. O dever do Estado vai me mover sempre", afirmou.
"É uma coisa de dias", completou, à medida que se aproxima a data-limite de 15 de dezembro.
Presidente francês mais impopular dos últimos 50 anos, com apenas 16% de aprovação popular, Hollande quer pesar suas chances e avaliar o cenário até o último minuto. Já disse que anunciará sua decisão de concorrer, ou não, apenas em dezembro.
"Frente à inquietação, às dúvidas, à decepção, a essa ideia de que a esquerda não tem qualquer esperança, eu quero romper essa dinâmica que nos conduzirá a uma derrota", comentou Valls.
"Eu tenho uma relação de respeito, de amizade, de lealdade com o presidente. Mas a lealdade não exclui a franqueza. É preciso constatar que, nas últimas semanas, o contexto mudou", completou o premiê.
O ministro-estrela dos socialistas, Emmanuel Macron, ex-titular da Economia, foi um que já abandonou o barco e anunciou que construirá sua própria candidatura com um novo movimento político.
Previstas para 22 e 29 de janeiro, as prévias "devem dar um impulso, tem de dar esperança. Deve-se preparar para o cara a cara. Eu me preparo, estou pronto", afirmou Valls.
Em entrevista a Le Journal du Dimanche, Valls advertiu sobre a possibilidade de que se estabeleça uma dinâmica que leve a uma derrota de seu partido nas urnas.
"Cada um tem de refletir com responsabilidade. Eu vou tomar minha decisão com a consciência. Sem importar o que aconteça. O dever do Estado vai me mover sempre", afirmou.
"É uma coisa de dias", completou, à medida que se aproxima a data-limite de 15 de dezembro.
Presidente francês mais impopular dos últimos 50 anos, com apenas 16% de aprovação popular, Hollande quer pesar suas chances e avaliar o cenário até o último minuto. Já disse que anunciará sua decisão de concorrer, ou não, apenas em dezembro.
"Frente à inquietação, às dúvidas, à decepção, a essa ideia de que a esquerda não tem qualquer esperança, eu quero romper essa dinâmica que nos conduzirá a uma derrota", comentou Valls.
"Eu tenho uma relação de respeito, de amizade, de lealdade com o presidente. Mas a lealdade não exclui a franqueza. É preciso constatar que, nas últimas semanas, o contexto mudou", completou o premiê.
O ministro-estrela dos socialistas, Emmanuel Macron, ex-titular da Economia, foi um que já abandonou o barco e anunciou que construirá sua própria candidatura com um novo movimento político.
Previstas para 22 e 29 de janeiro, as prévias "devem dar um impulso, tem de dar esperança. Deve-se preparar para o cara a cara. Eu me preparo, estou pronto", afirmou Valls.
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