Reino Unido já tem teste de DNA de Assange, diz procurador do Equador
Quito, 28 Nov 2016 (AFP) - O Reino Unido já tem um teste de DNA de Julian Assange, solicitado por Estocolmo diante da denúncia de um suposto estupro apresentado contra o fundador do WikiLeaks na Suécia, indicou nesta segunda-feira o procurador-geral do Equador, Galo Chiriboga.
Assange, de 45 anos, asilado na embaixada do Equador em Londres desde 2012 para escapar de uma ordem de extradição para a Suécia, foi interrogado sobre o caso em meados de novembro na legação por parte da Procuradoria sueca.
Para essa solicitação, que esteve sob a responsabilidade de um procurador equatoriano, Estocolmo falou sobre a possibilidade de Assange se submeter a um teste de DNA.
"O procedimento foi realizado sem nenhum inconveniente. Sobre as perguntas, ele as contestou; e sobre o assunto do (teste de) DNA, o senhor Assange apresentou um documento em que esse DNA já havia sido entregue por ele mesmo à Polícia inglesa", disse Chiriboga à imprensa estrangeira em Quito.
"Por enquanto a Suécia terá que pedir esse DNA para a Polícia inglesa", acrescentou.
A Procuradoria equatoriana enviará "em meados de dezembro" para a Suécia a transcrição do interrogatório de Assange, assegurou o procurador-geral.
Chiriboga considerou que a denúncia de estupro, feita em 2010, não teria um desfecho rápido. O suposto crime, negado por Assange, prescreve em 2020.
"Não acredito que haja uma saída rápidam porque, apesar de a Procuradoria (sueca) estar investigando, acho, que há quatro anos essa questão vê-se claramente que a Procuradoria (da Suécia) não tomou atitudes para sua investigação", manifestou.
Enfatizou que essa situação "já não é imputável ao Equador, é imputável à Procuradoria sueca".
Assange se recusa a retornar para a Suécia por medo de ser extraditado aos Estados Unidos, onde é criticado pela publicação, por parte do WikiLeaks em 2010, de 500.000 documentos sigilosos sobre o Iraque e Afeganistão, assim como de 250.000 conversas diplomáticas, pelo qual poderia enfrentar uma longa pena na prisão ou ser condenado à morte.
Por disposição de um tribunal de apelação sueco, é mantida uma ordem de prisão internacional contra Assange, a quem Londres nega um salvo-conduto para viajar ao Equador em condição de asilado.
Assange, de 45 anos, asilado na embaixada do Equador em Londres desde 2012 para escapar de uma ordem de extradição para a Suécia, foi interrogado sobre o caso em meados de novembro na legação por parte da Procuradoria sueca.
Para essa solicitação, que esteve sob a responsabilidade de um procurador equatoriano, Estocolmo falou sobre a possibilidade de Assange se submeter a um teste de DNA.
"O procedimento foi realizado sem nenhum inconveniente. Sobre as perguntas, ele as contestou; e sobre o assunto do (teste de) DNA, o senhor Assange apresentou um documento em que esse DNA já havia sido entregue por ele mesmo à Polícia inglesa", disse Chiriboga à imprensa estrangeira em Quito.
"Por enquanto a Suécia terá que pedir esse DNA para a Polícia inglesa", acrescentou.
A Procuradoria equatoriana enviará "em meados de dezembro" para a Suécia a transcrição do interrogatório de Assange, assegurou o procurador-geral.
Chiriboga considerou que a denúncia de estupro, feita em 2010, não teria um desfecho rápido. O suposto crime, negado por Assange, prescreve em 2020.
"Não acredito que haja uma saída rápidam porque, apesar de a Procuradoria (sueca) estar investigando, acho, que há quatro anos essa questão vê-se claramente que a Procuradoria (da Suécia) não tomou atitudes para sua investigação", manifestou.
Enfatizou que essa situação "já não é imputável ao Equador, é imputável à Procuradoria sueca".
Assange se recusa a retornar para a Suécia por medo de ser extraditado aos Estados Unidos, onde é criticado pela publicação, por parte do WikiLeaks em 2010, de 500.000 documentos sigilosos sobre o Iraque e Afeganistão, assim como de 250.000 conversas diplomáticas, pelo qual poderia enfrentar uma longa pena na prisão ou ser condenado à morte.
Por disposição de um tribunal de apelação sueco, é mantida uma ordem de prisão internacional contra Assange, a quem Londres nega um salvo-conduto para viajar ao Equador em condição de asilado.
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