França e Reino Unido querem punir autores de ataques químicos na Síria
Nações Unidas, Estados Unidos, 29 Nov 2016 (AFP) - França e Reino Unido anunciaram, nesta terça-feira (29), que submeterão em breve ao Conselho de Segurança um projeto de resolução que prevê sanções contra as autoridades sírias que usaram armas químicas.
A missão de investigação conjunta das Nações Unidas e da Organização para a Proibição das Armas Químicas (Opaq) concluiu que várias unidades do Exército sírio lançaram produtos químicos sobre três cidades do norte da Síria em 2014 e em 2015.
O grupo Estado Islâmico (EI) também liderou um ataque com gás mostarda na Síria, disseram os investigadores.
Criada em 2015 e batizada como JIM, essa missão conjunta acaba de ser prolongada por um ano.
"Reino Unido e França vão apresentar a seus sócios um projeto de resolução para garantir que os membros do regime (sírio) envolvidos no uso de armas químicas na Síria paguem as consequências", declarou o embaixador britânico na ONU, Matthew Rycroft.
"O Conselho de Segurança deve assumir suas responsabilidades. Sua credibilidade está em jogo", disse o embaixador francês na organização, François Delattre.
"As conclusões do JIM são claras no que diz respeito ao regime e ao Daesch (acrônimo do EI em árabe)", completou.
Os dois embaixadores não anteciparam o calendário da apresentação e da votação do texto, o qual deve, possivelmente, enfrentar o veto da Rússia, que sempre põe em dúvida as conclusões dos investigadores que acusam seu aliado sírio.
A outra solução para punir os culpados de cometer abusos na Síria seria recorrer ao Tribunal Penal Internacional (CPI), organismo com competência para analisar os crimes de guerra e contra a humanidade.
O Conselho pode se apresentar ao TPI, mas até agora suas tentativas foram bloqueadas por Rússia e pela China.
A missão de investigação conjunta das Nações Unidas e da Organização para a Proibição das Armas Químicas (Opaq) concluiu que várias unidades do Exército sírio lançaram produtos químicos sobre três cidades do norte da Síria em 2014 e em 2015.
O grupo Estado Islâmico (EI) também liderou um ataque com gás mostarda na Síria, disseram os investigadores.
Criada em 2015 e batizada como JIM, essa missão conjunta acaba de ser prolongada por um ano.
"Reino Unido e França vão apresentar a seus sócios um projeto de resolução para garantir que os membros do regime (sírio) envolvidos no uso de armas químicas na Síria paguem as consequências", declarou o embaixador britânico na ONU, Matthew Rycroft.
"O Conselho de Segurança deve assumir suas responsabilidades. Sua credibilidade está em jogo", disse o embaixador francês na organização, François Delattre.
"As conclusões do JIM são claras no que diz respeito ao regime e ao Daesch (acrônimo do EI em árabe)", completou.
Os dois embaixadores não anteciparam o calendário da apresentação e da votação do texto, o qual deve, possivelmente, enfrentar o veto da Rússia, que sempre põe em dúvida as conclusões dos investigadores que acusam seu aliado sírio.
A outra solução para punir os culpados de cometer abusos na Síria seria recorrer ao Tribunal Penal Internacional (CPI), organismo com competência para analisar os crimes de guerra e contra a humanidade.
O Conselho pode se apresentar ao TPI, mas até agora suas tentativas foram bloqueadas por Rússia e pela China.
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