Cantora deixa coral para não se apresentar na posse de Trump
Los Angeles, 30 dez 2016 (AFP) - A integrante de um coral mórmon americano deixou o grupo para evitar cantar na cerimônia de posse do presidente Donald Trump, a quem vinculou com "tirania e fascismo".
Em sua carta de renúncia do conceituado Tabernacle Choir, publicada em sua conta no Facebook, Jan Chamberlin disse que "passou muitas noites em claro e dias de agonia" debatendo-se sobre se devia cantar ou não em 20 de janeiro.
"Não poderia me olhar novamente no espelho com respeito", escreveu a cantora, que estava no grupo há cinco anos.
"Só sei que não poderia 'atirar rosas para Hitler'. E sei, sem dúvida, que não poderia cantar para ele", Trump, acrescentou.
Chamberlin disse, ainda, que respeitava a filosofia de neutralidade política do coro, que aceitou cantar na cerimônia de posse de Trump, em Washington DC.
"Também sei que, olhando de fora, parecerá que o coro está apoiando a tirania e o fascismo", observou.
Sua carta pública foi difundida uma semana depois de confirmado que os 360 membros deste coro, que tem uma longa tradição de apresentações para presidentes, e as Radio City Rockettes se apresentariam no evento.
Um porta-voz da igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos dias, encarregada do coral, disse à AFP que não comentaria a decisão de Chamberlin. Ele só explicou que a decisão de cantar na cerimônia era individual de cada integrante e que a apresentação se limitaria a um número reduzido de intérpretes por questão de espaço.
"A participação do coro mantém sua longa tradição de se apresentar a presidentes americanos dos dois partidos em cerimônias de posse e outros entornos e não tem um apoio partidário implícito. É uma demonstração do nosso apoio à liberdade, civilidade e transição pacífica do poder", explicou o porta-voz, Eric Hawkins.
Enquanto isso, circula uma petição nas redes sociais, exortando o coro a não se apresentar. Na sexta-feira, a convocação tinha mais de 23.000 assinaturas.
Só um punhado de artistas apoiou a candidatura de Trump, que buscou artistas de alto nível para se apresentar no evento de 20 de janeiro, entre eles Elton John, que rejeitou o convite.
Em sua carta de renúncia do conceituado Tabernacle Choir, publicada em sua conta no Facebook, Jan Chamberlin disse que "passou muitas noites em claro e dias de agonia" debatendo-se sobre se devia cantar ou não em 20 de janeiro.
"Não poderia me olhar novamente no espelho com respeito", escreveu a cantora, que estava no grupo há cinco anos.
"Só sei que não poderia 'atirar rosas para Hitler'. E sei, sem dúvida, que não poderia cantar para ele", Trump, acrescentou.
Chamberlin disse, ainda, que respeitava a filosofia de neutralidade política do coro, que aceitou cantar na cerimônia de posse de Trump, em Washington DC.
"Também sei que, olhando de fora, parecerá que o coro está apoiando a tirania e o fascismo", observou.
Sua carta pública foi difundida uma semana depois de confirmado que os 360 membros deste coro, que tem uma longa tradição de apresentações para presidentes, e as Radio City Rockettes se apresentariam no evento.
Um porta-voz da igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos dias, encarregada do coral, disse à AFP que não comentaria a decisão de Chamberlin. Ele só explicou que a decisão de cantar na cerimônia era individual de cada integrante e que a apresentação se limitaria a um número reduzido de intérpretes por questão de espaço.
"A participação do coro mantém sua longa tradição de se apresentar a presidentes americanos dos dois partidos em cerimônias de posse e outros entornos e não tem um apoio partidário implícito. É uma demonstração do nosso apoio à liberdade, civilidade e transição pacífica do poder", explicou o porta-voz, Eric Hawkins.
Enquanto isso, circula uma petição nas redes sociais, exortando o coro a não se apresentar. Na sexta-feira, a convocação tinha mais de 23.000 assinaturas.
Só um punhado de artistas apoiou a candidatura de Trump, que buscou artistas de alto nível para se apresentar no evento de 20 de janeiro, entre eles Elton John, que rejeitou o convite.
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