Theresa May recusa-se a condenar política de Trump sobre refugiados
Ancara, 28 Jan 2017 (AFP) - A primeira-ministra britânica, Theresa May, recusou-se neste sábado a condenar a decisão americana de suspender a admissão de refugiados, afirmando que os Estados Unidos são responsáveis por sua política neste tema.
"Os Estados Unidos são responsáveis pela política americana sobre os refugiados. O Reino Unido é responsável pela política britânica sobre os refugiados", respondeu May após ter sido pressionada repetidas vezes a dar sua opinião sobre a ordem executiva de Trump, em uma coletiva de imprensa com seu contraparte turco, Binali Yildrim, em Ancara.
"E nossa política de refugiados é ter um número de programas voluntários para trazer refugiados sírios para o país, especialmente os mais vulneráveis, mas também prover ajuda financeira significativa para apoiar os refugiados nos países próximos à Síria", acrescentou.
No mesmo dia em que May visitou Washington para se reunir com o presidente americano, Donald Trump, e, assim, impulsionar as relações bilaterais, o novo presidente ordenou suspender a entrada de refugiados no país.
Além disso, impulsionou um forte controle aos viajantes vindos de Irã, Iraque, Líbia, Somália, Sudão, Síria e Iêmen.
May havia se recusado em um primeiro momento a comentar o decreto de Trump.
Entretanto, elogiou a Turquia por sua hospitalidade, ao abrigar cerca de três milhões de refugiados da Síria e Iraque.
Yildrim, ao contrário, condenou implicitamente a decisão de Trump, afirmando que a construção de muros não resolverá a crise dos refugiados.
"Não podemos resolver o problema dos refugiados erguendo muros", disse Yildrim.
Binali Yildrim insistiu em que diante da dezenas de milhões de refugiados em todo o mundo, este é um problema que "não pode ser ignorado", mas que deveria ser resolvido com uma maior cooperação entre países.
"Abrimos nossas portas, e se ele voltarem a vir, tornaremos a acolhê-los", disse, acrescentando: "os problemas regionais não podem ser resolvidos escondendo-os debaixo do tapete".
Segundo as autoridades turcas, o país acolhe 2,7 milhões de refugiados sírios e 300.000 refugiados iraquianos.
Yildrim disse que não podia fazer "juízos de valor a partir de rumores", referindo-se ao decreto de Trump.
"Os Estados Unidos são responsáveis pela política americana sobre os refugiados. O Reino Unido é responsável pela política britânica sobre os refugiados", respondeu May após ter sido pressionada repetidas vezes a dar sua opinião sobre a ordem executiva de Trump, em uma coletiva de imprensa com seu contraparte turco, Binali Yildrim, em Ancara.
"E nossa política de refugiados é ter um número de programas voluntários para trazer refugiados sírios para o país, especialmente os mais vulneráveis, mas também prover ajuda financeira significativa para apoiar os refugiados nos países próximos à Síria", acrescentou.
No mesmo dia em que May visitou Washington para se reunir com o presidente americano, Donald Trump, e, assim, impulsionar as relações bilaterais, o novo presidente ordenou suspender a entrada de refugiados no país.
Além disso, impulsionou um forte controle aos viajantes vindos de Irã, Iraque, Líbia, Somália, Sudão, Síria e Iêmen.
May havia se recusado em um primeiro momento a comentar o decreto de Trump.
Entretanto, elogiou a Turquia por sua hospitalidade, ao abrigar cerca de três milhões de refugiados da Síria e Iraque.
Yildrim, ao contrário, condenou implicitamente a decisão de Trump, afirmando que a construção de muros não resolverá a crise dos refugiados.
"Não podemos resolver o problema dos refugiados erguendo muros", disse Yildrim.
Binali Yildrim insistiu em que diante da dezenas de milhões de refugiados em todo o mundo, este é um problema que "não pode ser ignorado", mas que deveria ser resolvido com uma maior cooperação entre países.
"Abrimos nossas portas, e se ele voltarem a vir, tornaremos a acolhê-los", disse, acrescentando: "os problemas regionais não podem ser resolvidos escondendo-os debaixo do tapete".
Segundo as autoridades turcas, o país acolhe 2,7 milhões de refugiados sírios e 300.000 refugiados iraquianos.
Yildrim disse que não podia fazer "juízos de valor a partir de rumores", referindo-se ao decreto de Trump.
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