Colômbia, ONU e Farc se reunirão para resolver problemas logísticos da paz
Las Carmelitas, Colômbia, 21 Fev 2017 (AFP) - O governo da Colômbia, a ONU e as Farc se reunirão nos próximos dias para resolver problemas logísticos que surgiram na aplicação do acordo de paz, informou o organismo multilateral nesta segunda-feira.
Depois de algumas diferenças entre o governo de Juan Manuel Santos e o chefe da Missão da ONU na Colômbia, Jean Arnault, pelo estado dos pontos de concentração das Farc e outras dificuldades, as partes convocaram uma reunião para avaliar a aplicação do pacto.
"Muito satisfeitos que as partes tenham decidido ter uma reunião de sua comissão de seguimento e verificação para dirimir os temas que ainda estão pendentes. Espero realizá-los o quanto antes", disse Arnault a jornalistas em um ponto de concentração das Farc no departamento de Puntamayo.
Os membros das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) terminaram de se concentrar no fim de semana em 26 pontos do país onde deixarão, progressivamente, suas armas sob a supervisão da ONU e se prepararão para sua reinserção na vida civil.
O caso ocorreu em meio a diferenças entre o governo e a ONU, em que Arnault - em uma carta vazada à imprensa - planejou, entre outras coisas, "reagendar" o início do recebimento das armas pelo atraso na construção da infraestrutura necessária nas zonas de concentração.
Em outra carta, o governo respondeu que "apesar das conhecidas dificuldades logísticas" e "desacordos frequentes com comandantes das Farc", a construção nas zonas "avança em bom ritmo", e assegurou que "em nenhuma parte do acordo o processo de deposição das armas está sujeito ao estado dos acampamentos".
O governo também expressou a Arnault sua "preocupação" com o "importante desconhecimento" do acordo de paz por parte dos observadores da ONU e com "o silêncio do mecanismo diante de muitos feitos violatórios dos protocolos".
Santos disse que solicitou "à ONU que verifique o pé de página dos protocolos das zonas veredais". Veredas na Colômbia são regiões administrativas de um distrito ou paróquia.
Além disso, o presidente afirmou que, terminada a concentração dos guerrilheiros, teriam chegado a "uma etapa irreversível" e agora resta continuar superando os "muitos obstáculos" que virão na deposição das armas e reinserção.
ad-lda/val/cb/mvv
Depois de algumas diferenças entre o governo de Juan Manuel Santos e o chefe da Missão da ONU na Colômbia, Jean Arnault, pelo estado dos pontos de concentração das Farc e outras dificuldades, as partes convocaram uma reunião para avaliar a aplicação do pacto.
"Muito satisfeitos que as partes tenham decidido ter uma reunião de sua comissão de seguimento e verificação para dirimir os temas que ainda estão pendentes. Espero realizá-los o quanto antes", disse Arnault a jornalistas em um ponto de concentração das Farc no departamento de Puntamayo.
Os membros das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) terminaram de se concentrar no fim de semana em 26 pontos do país onde deixarão, progressivamente, suas armas sob a supervisão da ONU e se prepararão para sua reinserção na vida civil.
O caso ocorreu em meio a diferenças entre o governo e a ONU, em que Arnault - em uma carta vazada à imprensa - planejou, entre outras coisas, "reagendar" o início do recebimento das armas pelo atraso na construção da infraestrutura necessária nas zonas de concentração.
Em outra carta, o governo respondeu que "apesar das conhecidas dificuldades logísticas" e "desacordos frequentes com comandantes das Farc", a construção nas zonas "avança em bom ritmo", e assegurou que "em nenhuma parte do acordo o processo de deposição das armas está sujeito ao estado dos acampamentos".
O governo também expressou a Arnault sua "preocupação" com o "importante desconhecimento" do acordo de paz por parte dos observadores da ONU e com "o silêncio do mecanismo diante de muitos feitos violatórios dos protocolos".
Santos disse que solicitou "à ONU que verifique o pé de página dos protocolos das zonas veredais". Veredas na Colômbia são regiões administrativas de um distrito ou paróquia.
Além disso, o presidente afirmou que, terminada a concentração dos guerrilheiros, teriam chegado a "uma etapa irreversível" e agora resta continuar superando os "muitos obstáculos" que virão na deposição das armas e reinserção.
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