Veja quem são as partes envolvidas na trégua na Síria
Beirute, 21 Fev 2017 (AFP) - Veja que são os diferentes atores da guerra na Síria envolvidos ou não na trégua acertada entre Estados Unidos e Rússia.
Governo e aliados:O governo de Bashar al-Assad aprovou no sábado o acordo para o fim dos combates. Controla um exército de 150.000 efetivos, que alcançava os 320.000 no início da guerra, em 2011.
Este exército está apoiado por 200.000 homens suplementares, em particular pertencentes às Forças de Defesa Nacional. A eles se somam o Hezbollah xiita libanês (que fornece entre 5.000 e 8.000 homens) e combatentes iranianos, iraquianos e afegãos.
O governo está fortemente apoiado pela Rússia, que desde setembro de 2015 desenvolve uma campanha de bombardeios aéreos, o que permitiu, em particular, às forças pró-governamentais repelir os rebeldes nas províncias de Aleppo (norte), Lataquia (oeste), Damasco e Daraa (sul), assim como o grupo extremista Estado Islâmico (EI) em Palmira.
Os rebeldes e seus apoios:A trégua envolve, a princípio, uma miríade de grupos rebeldes que combatem em diferentes frentes. O número de combatentes é desconhecido, embora em 2013 fossem estimados entre 70.000 e 100.000 efetivos, segundo o secretário de Estado americano, John Kerry.
A mais importante aliança anti-regime é o Exército da Conquista, que domina quase toda a província de Idleb (noroeste). Está integrada por grupos islamitas como Ahrar al-Sham e Faylaq al-Sham, mas também inclui outros da mesma inspiração, em particular a Frente Fateh al-Sham (ex-Frente al-Nosra), que está excluída do acordo de cessar-fogo.
Os rebeldes considerados moderados são apoiados pelo Ocidente, em particular por Estados Unidos, França e Grã-Bretanha. Os rebeldes islamitas contam com a ajuda de Turquia, Arábia Saudita e Catar.
Extremistas:O acordo exclui os movimentos extremistas, em primeiro lugar o grupo Estado Islâmico (EI), assim como a Frente Fateh al-Sham.
Apesar das derrotas sofridas desde 2015, o EI ainda controla um terço do território sírio, essencialmente no leste do país.
A Frente Fateh al-Sham é a ex-Frente al-Nosra, que recentemente renunciou a sua adesão à Al-Qaeda.
Curdos:Os curdos ocupam um lugar à parte no conflito sírio e não são mencionados no acordo. No entanto, a coalizão árabe-curda Forças Democráticas Sírias (FDS) e as Unidades de Proteção do Povo curdo (YPG) indicaram que respeitarão o acordo. Desde 2012 estabeleceram uma semi-autonomia no norte e nordeste do país, e combatem em particular o EI.
Governo e aliados:O governo de Bashar al-Assad aprovou no sábado o acordo para o fim dos combates. Controla um exército de 150.000 efetivos, que alcançava os 320.000 no início da guerra, em 2011.
Este exército está apoiado por 200.000 homens suplementares, em particular pertencentes às Forças de Defesa Nacional. A eles se somam o Hezbollah xiita libanês (que fornece entre 5.000 e 8.000 homens) e combatentes iranianos, iraquianos e afegãos.
O governo está fortemente apoiado pela Rússia, que desde setembro de 2015 desenvolve uma campanha de bombardeios aéreos, o que permitiu, em particular, às forças pró-governamentais repelir os rebeldes nas províncias de Aleppo (norte), Lataquia (oeste), Damasco e Daraa (sul), assim como o grupo extremista Estado Islâmico (EI) em Palmira.
Os rebeldes e seus apoios:A trégua envolve, a princípio, uma miríade de grupos rebeldes que combatem em diferentes frentes. O número de combatentes é desconhecido, embora em 2013 fossem estimados entre 70.000 e 100.000 efetivos, segundo o secretário de Estado americano, John Kerry.
A mais importante aliança anti-regime é o Exército da Conquista, que domina quase toda a província de Idleb (noroeste). Está integrada por grupos islamitas como Ahrar al-Sham e Faylaq al-Sham, mas também inclui outros da mesma inspiração, em particular a Frente Fateh al-Sham (ex-Frente al-Nosra), que está excluída do acordo de cessar-fogo.
Os rebeldes considerados moderados são apoiados pelo Ocidente, em particular por Estados Unidos, França e Grã-Bretanha. Os rebeldes islamitas contam com a ajuda de Turquia, Arábia Saudita e Catar.
Extremistas:O acordo exclui os movimentos extremistas, em primeiro lugar o grupo Estado Islâmico (EI), assim como a Frente Fateh al-Sham.
Apesar das derrotas sofridas desde 2015, o EI ainda controla um terço do território sírio, essencialmente no leste do país.
A Frente Fateh al-Sham é a ex-Frente al-Nosra, que recentemente renunciou a sua adesão à Al-Qaeda.
Curdos:Os curdos ocupam um lugar à parte no conflito sírio e não são mencionados no acordo. No entanto, a coalizão árabe-curda Forças Democráticas Sírias (FDS) e as Unidades de Proteção do Povo curdo (YPG) indicaram que respeitarão o acordo. Desde 2012 estabeleceram uma semi-autonomia no norte e nordeste do país, e combatem em particular o EI.
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