Líder opositor venezuelano Capriles é denunciado ao MP por caso Odebrecht
Caracas, 25 Fev 2017 (AFP) - Um dos principais líderes da oposição na Venezuela, Henrique Capriles, foi denunciado ao Ministério Público nesta sexta-feira (24) por suspeita de ter recebido US$ 3 milhões em subornos da empreiteira Odebrecht.
"Estamos pedindo que a Procuradoria ordene uma medida cautelar para alienar e onerar os bens que sejam propriedade do Sr. Capriles, provenientes do delito, e que seja declarada medida privativa de liberdade", assinalou o político governista Luis Tellerías, em nota à imprensa.
Tellerías apresentou a denúncia em nome da ONG Frente Anticorrupção.
Em 15 de fevereiro, a Procuradoria informou que a Justiça venezuelana congelou as contas bancárias e os ativos da Odebrecht no país, depois do escândalo de subornos da empreiteira envolvendo funcionários do governo em vários países da América Latina.
O líder opositor assegura que as contratações com a Odebrecht foram feitas durante a gestão como governador do Diosdado Cabello, deputado e um dos líderes do chavismo.
Em janeiro, o Ministério Público anunciou que solicitou à Interpol uma ordem de captura contra uma pessoa, que não foi identificada.
Sem mencionar o nome de Capriles, o presidente Nicolás Maduro disse que "há um governador envolvido" que poderia ir preso.
"Já no Brasil é feita uma investigação e foi ordenado ao banco suíça que entregue os movimentos sobre os depósitos da Odebrecht a Capriles", afirmou Tellerías.
"Estamos pedindo que a Procuradoria ordene uma medida cautelar para alienar e onerar os bens que sejam propriedade do Sr. Capriles, provenientes do delito, e que seja declarada medida privativa de liberdade", assinalou o político governista Luis Tellerías, em nota à imprensa.
Tellerías apresentou a denúncia em nome da ONG Frente Anticorrupção.
Em 15 de fevereiro, a Procuradoria informou que a Justiça venezuelana congelou as contas bancárias e os ativos da Odebrecht no país, depois do escândalo de subornos da empreiteira envolvendo funcionários do governo em vários países da América Latina.
O líder opositor assegura que as contratações com a Odebrecht foram feitas durante a gestão como governador do Diosdado Cabello, deputado e um dos líderes do chavismo.
Em janeiro, o Ministério Público anunciou que solicitou à Interpol uma ordem de captura contra uma pessoa, que não foi identificada.
Sem mencionar o nome de Capriles, o presidente Nicolás Maduro disse que "há um governador envolvido" que poderia ir preso.
"Já no Brasil é feita uma investigação e foi ordenado ao banco suíça que entregue os movimentos sobre os depósitos da Odebrecht a Capriles", afirmou Tellerías.
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