Mais de 130 diplomatas e militares turcos pediram asilo na Alemanha
Berlim, 24 Fev 2017 (AFP) - Um total de 136 diplomatas e soldados turcos, e membros de suas famílias, pediram asilo na Alemanha desde o golpe de Estado frustrado de julho na Turquia, segundo dados do governo alemão aos quais a AFP teve acesso nesta sexta-feira.
"O governo tem notícia de 136 pedidos de asilo por parte de pessoas com passaporte diplomático da Turquia, incluindo familiares", disse o ministério do Interior alemão em uma resposta escrita a uma demanda de um deputado.
O ministério indicou, no entanto, que não tinha dados de quantos dos solicitantes eram diplomatas e quantos militares destinados em bases da Otan.
O governo do presidente Recep Tayyip Erdogan acusou o pregador islâmico Fetullah Gulen, exilado nos Estados Unidos, de ter orquestrado o golpe militar, e se lançou a um expurgo em massa de seus supostos seguidores, traduzido na detenção de mais de 43.000 pessoas, incluindo docentes, policiais e magistrados, e a demissão ou suspensão de outras 100.000.
A dimensão da operação de limpeza provocou preocupação na comunidade internacional, sendo a Alemanha um dos países mais críticos às prisões em massa.
Isso tensionou as relações entre Berlim e Ancara, que estiveram pressionando o governo alemão para que extradite supostos partidários de Gulen e militantes do Partido dos Trabalhadores do Curdistão (PKK).
Em uma nota, o ministério do Interior indicou que em 2015 havia extraditado à Turquia 60 pessoas por crimes graves, como terrorismo ou assassinato.
bur-hmn/mfp/aoc/ra/ma
"O governo tem notícia de 136 pedidos de asilo por parte de pessoas com passaporte diplomático da Turquia, incluindo familiares", disse o ministério do Interior alemão em uma resposta escrita a uma demanda de um deputado.
O ministério indicou, no entanto, que não tinha dados de quantos dos solicitantes eram diplomatas e quantos militares destinados em bases da Otan.
O governo do presidente Recep Tayyip Erdogan acusou o pregador islâmico Fetullah Gulen, exilado nos Estados Unidos, de ter orquestrado o golpe militar, e se lançou a um expurgo em massa de seus supostos seguidores, traduzido na detenção de mais de 43.000 pessoas, incluindo docentes, policiais e magistrados, e a demissão ou suspensão de outras 100.000.
A dimensão da operação de limpeza provocou preocupação na comunidade internacional, sendo a Alemanha um dos países mais críticos às prisões em massa.
Isso tensionou as relações entre Berlim e Ancara, que estiveram pressionando o governo alemão para que extradite supostos partidários de Gulen e militantes do Partido dos Trabalhadores do Curdistão (PKK).
Em uma nota, o ministério do Interior indicou que em 2015 havia extraditado à Turquia 60 pessoas por crimes graves, como terrorismo ou assassinato.
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