Comissão de investigação sobre 'dieselgate' acusa UE de má gestão
Bruxelas, 28 Fev 2017 (AFP) - A Comissão da Eurocâmara sobre o escândalo do 'dieselgate' concluiu nesta terça-feira cerca de um ano de investigação, apontando a má gestão tanto do executivo da União Europeia (UE) como dos países do bloco e defendendo a criação de uma agência de vigilância.
"O 'dieselgate' poderia ter sido evitado se os Estados-membros e a Comissão Europeia tivessem cumprido a legislação europeia", afirmou em uma coletiva de imprensa o eurodeputado Gerben-Jan Gerbrandy.
A comissão de investigação, criada em dezembro de 2015, aprovou por ampla maioria tanto o relatório quando as recomendações, entre elas a criação de uma agência europeia de vigilância de veículos.
O Parlamento Europeu deverá se pronunciar sobre as recomendações em sessão plenária em abril.
Em setembro de 2015, os Estados Unidos acusaram a Volkswagen de ter instalado em seus veículos a diesel um dispositivo para manipular os resultados dos testes em laboratório de emissões de poluentes.
A UE conta com mais de oito milhões de veículos da fabricante alemã com este dispositivo, além dos de outras marcas também acusadas de ultrapassar os limites de emissões de gases poluentes, como a Fiat e a Renault.
Para evitar escândalos similares no futuro, a comissão parlamentar recomenda também a realização de testes de laboratório junto com testes em condições reais de condução, visto que foram detectadas, em 2013, diferenças entre os dois tipos de testes de emissões.
"O 'dieselgate' poderia ter sido evitado se os Estados-membros e a Comissão Europeia tivessem cumprido a legislação europeia", afirmou em uma coletiva de imprensa o eurodeputado Gerben-Jan Gerbrandy.
A comissão de investigação, criada em dezembro de 2015, aprovou por ampla maioria tanto o relatório quando as recomendações, entre elas a criação de uma agência europeia de vigilância de veículos.
O Parlamento Europeu deverá se pronunciar sobre as recomendações em sessão plenária em abril.
Em setembro de 2015, os Estados Unidos acusaram a Volkswagen de ter instalado em seus veículos a diesel um dispositivo para manipular os resultados dos testes em laboratório de emissões de poluentes.
A UE conta com mais de oito milhões de veículos da fabricante alemã com este dispositivo, além dos de outras marcas também acusadas de ultrapassar os limites de emissões de gases poluentes, como a Fiat e a Renault.
Para evitar escândalos similares no futuro, a comissão parlamentar recomenda também a realização de testes de laboratório junto com testes em condições reais de condução, visto que foram detectadas, em 2013, diferenças entre os dois tipos de testes de emissões.
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