Grupo jihadista na Síria quer "apagar" a oposição rebelde
Beirute, 28 Fev 2017 (AFP) - O líder do grupo que já foi o braço da Al-Qaeda na Síria advertiu em um vídeo que os atentados do fim de semana em Homs representam uma mensagem aos dirigentes da oposição, que deve ser "apagada".
Em um vídeo, o líder do Fatah al-Sham (ex-Frente Al-Nosra, Al-Qaeda na Síria) reivindicou novamente os ataques em que morreram dezenas pessoas, incluindo o chefe da segurança militar de Homs, muito próximo ao presidente Bashar al-Assad.
"Esta operação é um lição para os políticos derrotados de Genebra e antes de Astana", declarou Abu Mohamad al-Jolani.
"Esta lição pretende apagar a vergonha cometida pelos que brincam com a vida do povo sírio", disse, antes de afirmar que os ataques "são apenas uma etapa de uma série que vai continuar".
Para o líder jihadista, esta é uma declaração clara de "que a guerra deve permanecer em (nossas) mãos e que (os outros) devem ser apagados".
"É uma demonstração de que o regime entende apenas a linguagem da força e do sangue (...). Estes políticos (...) oferecem ao regime uma vitória sem combate", disse.
As principais personalidades da oposição estão em Genebra esta semana para negociações de paz com uma delegação do governo sírio, encontro estimulado pela ONU para tentar acabar com seis anos de guerra.
A Fatah al-Sham, considerada uma organização terrorista tanto por Estados Unidos como por Rússia, não participa do diálogo nem das negociações de Astana entre os grupos rebeldes e o regime.
A Fatah al-Sham se desvinculou no ano passado da Al-Qaeda para, segundo especialistas, reduzir a pressão conjunta dos Estados Unidos e da Rússia contra suas forças. Em janeiro se aliou a grupos radicais para formar o Tahrir al-Sham.
Em um vídeo, o líder do Fatah al-Sham (ex-Frente Al-Nosra, Al-Qaeda na Síria) reivindicou novamente os ataques em que morreram dezenas pessoas, incluindo o chefe da segurança militar de Homs, muito próximo ao presidente Bashar al-Assad.
"Esta operação é um lição para os políticos derrotados de Genebra e antes de Astana", declarou Abu Mohamad al-Jolani.
"Esta lição pretende apagar a vergonha cometida pelos que brincam com a vida do povo sírio", disse, antes de afirmar que os ataques "são apenas uma etapa de uma série que vai continuar".
Para o líder jihadista, esta é uma declaração clara de "que a guerra deve permanecer em (nossas) mãos e que (os outros) devem ser apagados".
"É uma demonstração de que o regime entende apenas a linguagem da força e do sangue (...). Estes políticos (...) oferecem ao regime uma vitória sem combate", disse.
As principais personalidades da oposição estão em Genebra esta semana para negociações de paz com uma delegação do governo sírio, encontro estimulado pela ONU para tentar acabar com seis anos de guerra.
A Fatah al-Sham, considerada uma organização terrorista tanto por Estados Unidos como por Rússia, não participa do diálogo nem das negociações de Astana entre os grupos rebeldes e o regime.
A Fatah al-Sham se desvinculou no ano passado da Al-Qaeda para, segundo especialistas, reduzir a pressão conjunta dos Estados Unidos e da Rússia contra suas forças. Em janeiro se aliou a grupos radicais para formar o Tahrir al-Sham.
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