Governo da Colômbia e Farc fazem 'balanço' do plano de paz
Bogotá, 25 Mar 2017 (AFP) - Representantes do governo da Colômbia e das Farc realizarão um "conclave" neste final de semana, em Cartagena, para analisar a aplicação do acordo de paz, informaram nesta sexta-feira fontes oficiais.
Funcionários ligados ao encontro indicaram que a delegação do governo será integrada pelo Alto Comissário da Paz, Sergio Jaramillo, o Alto Conselheiro para o Pós-conflito, Rafael Pardo, e o ministro do Interior, Juan Fernando Cristo.
Por parte das Farc, se espera a participação de membros do Secretariado, a cúpula da organização, liderados pelo líder máximo da guerrilha, Rodrigo Londoño ("Timochenko"), que virá de Havana.
O grupo rebelde confirmou no Twitter que "neste momento viajam para Cartagena integrantes do Secretariado de @FARC_EPueblo para reunirse com @JuanManSantos".
O governo de Juan Manuel Santos firmou em novembro passado um histórico acordo de paz com as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc), principal e mais antiga guerrilha do país, que agora transita para a vida política e sem armas.
O governo não confirmou a presença de Santos, que nesta sexta-feira estava em Cartagena e afirmou durante um ato oficial que o acordo de paz com as Farc não será renegociado.
"Não vamos renegociar nem abrir a porta para a renegociação dos acordos, mas se for possível melhorá-los, será positivo, mas tem que ser algo de comum acordo entre as partes", declarou Santos.
Sergio Jaramillo informou à imprensa que "a ideia é reunir a comissão de acompanhamento (do acordo) para ver o panorama de onde estamos com os diferentes pontos de implementação, as obrigações do governo e as obrigações das Farc; e adotar decisões para aproveitar ao máximo este ano".
"O que queremos é passar do papel à ação, implementar os acordos e é sobre isto que vamos trabalhar neste final de semana".
"Será uma reunião de balanço e para destravar as coisas", disse à AFP um dos participantes, que pediu para não ser identificado.
Um dos temas do debate será a situação das zonas de concentração da guerrilha, onde o desarmamento - sob a supervisão da ONU - deve estar concluído no final de maio.
As obras de adequação dos 26 locais onde se agruparão quase 7 mil membros das Farc avançam, mas ocorrem atrasos por problemas logísticos.
Funcionários ligados ao encontro indicaram que a delegação do governo será integrada pelo Alto Comissário da Paz, Sergio Jaramillo, o Alto Conselheiro para o Pós-conflito, Rafael Pardo, e o ministro do Interior, Juan Fernando Cristo.
Por parte das Farc, se espera a participação de membros do Secretariado, a cúpula da organização, liderados pelo líder máximo da guerrilha, Rodrigo Londoño ("Timochenko"), que virá de Havana.
O grupo rebelde confirmou no Twitter que "neste momento viajam para Cartagena integrantes do Secretariado de @FARC_EPueblo para reunirse com @JuanManSantos".
O governo de Juan Manuel Santos firmou em novembro passado um histórico acordo de paz com as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc), principal e mais antiga guerrilha do país, que agora transita para a vida política e sem armas.
O governo não confirmou a presença de Santos, que nesta sexta-feira estava em Cartagena e afirmou durante um ato oficial que o acordo de paz com as Farc não será renegociado.
"Não vamos renegociar nem abrir a porta para a renegociação dos acordos, mas se for possível melhorá-los, será positivo, mas tem que ser algo de comum acordo entre as partes", declarou Santos.
Sergio Jaramillo informou à imprensa que "a ideia é reunir a comissão de acompanhamento (do acordo) para ver o panorama de onde estamos com os diferentes pontos de implementação, as obrigações do governo e as obrigações das Farc; e adotar decisões para aproveitar ao máximo este ano".
"O que queremos é passar do papel à ação, implementar os acordos e é sobre isto que vamos trabalhar neste final de semana".
"Será uma reunião de balanço e para destravar as coisas", disse à AFP um dos participantes, que pediu para não ser identificado.
Um dos temas do debate será a situação das zonas de concentração da guerrilha, onde o desarmamento - sob a supervisão da ONU - deve estar concluído no final de maio.
As obras de adequação dos 26 locais onde se agruparão quase 7 mil membros das Farc avançam, mas ocorrem atrasos por problemas logísticos.
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