Israel não adotou 'qualquer medida' para limitar colonização
Nações Unidas, Estados Unidos, 25 Mar 2017 (AFP) - Israel não adotou "qualquer medida" para cumprir com a resolução da ONU, do final de dezembro, que condena a colonização nos territórios palestinos, declarou nesta sexta-feira o emissário da ONU para o Oriente Médio, Nickolay Mladenov.
A resolução exorta Israel a evitar qualquer atividade vinculada à colonização, mas "não se adotou qualquer medida neste sentido" nos últimos três meses, disse Mladenov em seu primeiro relatório ao Conselho de Segurança desde a aprovação desta resolução.
O emissário advertiu que no início do ano ocorreu uma alta nos anúncios de colônias ilegais, algo "profundamente preocupante".
Israel fez cinco anúncios em janeiro sobre a ampliação das colônias, envolvendo mais de 6 mil residências na Cisjordânia e em Jerusalém Oriental.
Mladenov também considerou "preocupante" a adoção no Parlamento de Israel, em fevereiro, de uma lei que "regulariza" as residências existentes e que, se aplicada, poderá permitir uma "regularização retroativa" de milhares de residências nos territórios palestinos.
Isto seria uma "grande mudança na posição israelense" em relação à legalidade dos territórios ocupados, destacou Mladenov.
O relatório servirá de base da discussão no Conselho de Segurança sobre o conflito israelense-palestino.
A resolução exorta Israel a evitar qualquer atividade vinculada à colonização, mas "não se adotou qualquer medida neste sentido" nos últimos três meses, disse Mladenov em seu primeiro relatório ao Conselho de Segurança desde a aprovação desta resolução.
O emissário advertiu que no início do ano ocorreu uma alta nos anúncios de colônias ilegais, algo "profundamente preocupante".
Israel fez cinco anúncios em janeiro sobre a ampliação das colônias, envolvendo mais de 6 mil residências na Cisjordânia e em Jerusalém Oriental.
Mladenov também considerou "preocupante" a adoção no Parlamento de Israel, em fevereiro, de uma lei que "regulariza" as residências existentes e que, se aplicada, poderá permitir uma "regularização retroativa" de milhares de residências nos territórios palestinos.
Isto seria uma "grande mudança na posição israelense" em relação à legalidade dos territórios ocupados, destacou Mladenov.
O relatório servirá de base da discussão no Conselho de Segurança sobre o conflito israelense-palestino.
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